Os tipos mais comuns de câncer infantojuvenil incluem leucemias, tumores no Sistema Nervoso Central, linfomas, além de cânceres que afetam as glândulas adrenais, ossos e músculos. Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon)
Divulgação
Neste ano, o Amazonas deve registrar cerca de 200 novos casos de câncer infantojuvenil, conforme estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em todo o Brasil, a expectativa é de 7.930 novos casos.
A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) faz um alerta aos pais, mães e responsáveis sobre a importância de observar os sinais da doença em crianças e adolescentes, especialmente no contexto do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, celebrado neste domingo (23).
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Entre os tipos mais comuns de câncer infantojuvenil estão as leucemias, os tumores no Sistema Nervoso Central (SNC) e os linfomas, além de tumores que afetam as glândulas adrenais, ossos e músculos. A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, reforça que consultas anuais ao médico pediatra são essenciais para o diagnóstico precoce.
A médica oncopediatra da FCecon, Jeanne Medeiros, alerta que sintomas como dores de cabeça, vômitos, febre persistente, entre outros sinais comuns a diversas doenças infantis, devem ser investigados com atenção, pois podem indicar o câncer infantojuvenil.
“Apesar da incidência ser inferior a dos adultos, grande é o impacto familiar e social frente ao diagnóstico da doença em estágio avançado. Por isso, é dever de toda a sociedade ficar atenta a sinais e sintomas que se repetem e que levam as crianças a idas repetidas ao serviço médico de urgência, pois o diagnóstico precoce é a única arma para a melhoria das taxas de cura”, afirma Jeanne Medeiros.
Atendimento
Quando há a confirmação da doença, o paciente é tratado na Fundação Cecon, em caso de tumores sólidos, e na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) nos casos de neoplasias hematológicas, como as leucemias e linfomas.
Na Fundação Cecon, o tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia, a depender do tipo e estágio da doença.