Um homem foi preso após descumprir uma medida protetiva de urgência e ameaçar esfaquear a ex-companheira no município de Paraíso, no Extremo-Oeste de Santa Catarina.
O crime de violência doméstica foi registrado na tarde da quarta-feira (20), na rua Guilherme José Missen, no centro do município. O suspeito foi localizado e abordado com uma faca na cintura.
Medida protetiva foi desrespeitada pelo ex
A vítima disse aos policiais que tem medida protetiva contra o ex, mas ele não a respeitou e foi até a casa ameaçá-la com uma faca dizendo que “iria esfaquear todo mundo”.
O fato foi presenciado por uma amiga da vítima, que confirmou a situação aos policiais. O homem foi preso e conduzido à delegacia de Polícia Civil.
Em caso de violência doméstica, denuncie
Expor o caso de violência doméstica e pedir ajuda pode ser difícil por diversos motivos — medo, falta de recursos ou falta de informação sobre como fazer isso sem arriscar a própria segurança. Entretanto, é essencial que todos tenham o conhecimento necessário para denunciar.
Canais oficiais
Por telefone
O canal oficial para denunciar violência contra a mulher é o 180, mas este é aconselhado para momentos em que não há urgência.
Por exemplo, nos casos em que a mulher vive essa situação no dia a dia, mas não tem uma briga acontecendo naquele exato momento, é possível ligar e fazer uma denúncia anonimamente. Para casos emergenciais em que a ação precisa ser imediata, ligue 190.
Pela internet
A denúncia pode ser feita de duas formas: uma delas é pelo Telegram. Basta digitar na busca “Direitos Humanos Brasil” e mandar mensagem para a Central de Atendimento à Mulher.
A outra forma é fazer um boletim de ocorrência por meio do site Delegacia Virtual de Santa Catarina. O boletim deve ser preenchido com o máximo de detalhes possíveis. Em até 48 horas a polícia averigua a situação e encaminha para o Juizado de Violência Doméstica.
Pessoalmente
Se nenhuma das opções anteriores for viável, é possível ir à delegacia mais próxima, preferencialmente uma DEAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), onde os profissionais são especializados na área, e fazer a denúncia.