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‘Maníaco da Torre’: assassino em série é condenado a 21 anos de prisão por homicídio e ocultação de cadáver


Roneys Fon Firmino Gomes é acusado de matar ao menos seis mulheres de 2010 a 2015. g1 tenta contato com a defesa do condenado. Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como “Maníaco da Torre”
Reprodução/RPC
O assassino em série Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como “Maníaco da Torre”, foi condenado a 21 anos de prisão nesta quinta-feira (13), em Maringá, no norte do Paraná.
Gomes foi condenado por homicídio qualificado por asfixia, feminicídio, motivo torpe e dissimulação, e também pelo crime de ocultação de cadáver. O g1 tenta contato com a defesa de Roneys.
Roneys Fon Firmino Gomes é acusado de ter matado ao menos seis mulheres de 2010 a 2015.
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Gomes está preso desde 2015 e foi a julgamento quatro vezes. Ele foi condenado pelas mortes de Edinalva José da Paz, de 19 anos, de Silmara Aparecida de Melo, de 33 anos, de Roseli Maria de Souza e absolvido pelo assassinato – mas condenado pela ocultação de cadáver – de uma mulher não identificada.
O julgamento desta terça foi pela morte de Mara Josiane dos Santos, assassinada em julho de 2015. Ela foi encontrada sem vida, perto de uma torre de transmissão de energia, na área rural de Maringá.
O assassinato de Mara Josiane foi o crime que levou Roneys Fon à prisão.
A polícia chegou até Roneys por conta de um pedaço de para-choque de carro encontrado na cena do crime. Na época, ele confessou o assassinato.
Diante da confissão, a polícia reabriu investigações de casos não resolvidos de garotas de programas assassinadas na cidade de 2010 a 2015.
Atualmente, Roneys nega os crimes. Ele passou por quatro julgamentos e foi condenado em três deles. No total, as penas somam 75 anos de prisão.
O quarto júri foi anulado. Ele ainda deve passar por mais dois júris.
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De onde veio o apelido
Roneys Fon Firmino Gomes ficou conhecido como maníaco da torre por abandonar os corpos das vítimas nus, de barriga para cima, sempre no meio de plantações e embaixo de torres de transmissão de energia.
Ele foi preso em julho de 2015 após a polícia localizar no local de um dos crimes uma peça de carro que encaixou no veículo usado por ele. À época o acusado confessou os crimes.
Em depoimento, de acordo com a polícia, ele contou que depois de matar, cruzava as mãos das vítimas em cima do corpo e rezava pedindo perdão. Roneys disse que matou porque tinha ódio de prostitutas.
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