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Arara-azul-de-lear nasce no Zoo SP com ajuda de biólogos que salvaram ovo trincado


O nascimento aconteceu no final de fevereiro com o filhote pesando 20,5 gramas. Reprodução da espécie ameaçada de extinção ocorre com apoio da Reserva Paulista aos projetos do ICMBIO e de entidades internacionais O filhote da ararinha segue no Zoológico de São Paulo recebendo cuidados
Paulo Gil
O Zoológico de São Paulo comemora o nascimento de uma arara-azul-de-lear, espécie ameaçada de extinção no Brasil. A ararinha sobreviveu após biólogos localizarem o ovo, com a casca trincada, dentro do ninho. O nascimento aconteceu no final de fevereiro com o filhote pesando 20,5 gramas.
Segundo o zoológico, o casal de araras Maria Clara e Francisco realizou a postura de três ovos, mas dois foram acidentalmente quebrados por eles. O terceiro ovo foi localizado rachado e recolhido e levado para a incubação artificial, já que havia riscos de contaminação.
A ararinha segue em observação recebendo alimentação apropriada e é acompanhado por biólogos e veterinários.
Ararinha logo após o nascimento
Paulo Gil
Maria Clara e Francisco chegaram ao Zoológico de São Paulo em 2004 e 2006, respectivamente, vítimas do tráfico de animais, após apreensão da Polícia Federal e do IBAMA. O casal reproduziu 17 aves. Duas delas foram soltas na natureza, no Parque Nacional do Boqueirão da Onça, na Bahia.
Nascimento aconteceu em fevereiro após biólogos salvarem ovo trincado
Paulo Gil
O sexo do novo filhote só será verificado por exame de DNA. Ele é irmão do Teobaldo – primeira arara a nascer no país, há oito anos, no âmbito do programa de preservação.
Sobre a Arara-Azul-de-Lear
A ave é endêmica da caatinga baiana, e está classificada como Em Perigo (EN) de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O Zoológico de São Paulo apoia o projeto de conservação do Governo Federal, por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE).
O objetivo do programa de manejo é estabelecer uma quantidade suficiente para reserva genética e preservação da espécie, além de subsidiar o programa de revigoramento populacional – aumento do número de indivíduos em seu habitat ou local original, o Boqueirão da Onça.

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