Com superlotação de UPAs da Grande São Luís, SES anuncia abertura de novos leitos na rede estadual

Por causa das síndromes gripais, neste período do ano há um aumento na procura das UPAs. Pacientes enfrentam superlotação nas UPAs da Grande São Luís.
Reprodução / TV Mirante
A superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Grande São Luís tem causado demora excessiva nos atendimentos e reclamação por parte dos pacientes. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), novos leitos serão abertos nas UPAs para atender a alta demanda.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
Por causa das síndromes gripais, neste período do ano há um aumento na procura das UPAs. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), de fevereiro até os primeiros dias de abril foram mais de 20 mil atendimentos, quase o dobro das pessoas atendidas no ano passado neste mesmo período.
Nesta semana, a TV Mirante acompanhou a dificuldade de atendimento médico que pacientes enfrentam nas UPAs da Grande São Luís. Na Cidade Operária, uma paciente aguardou horas pelo atendimento e confirmou que a sala de espera da unidade estava lotada. Muitos pacientes também procuraram a UPA do Parque Vitória e quem conseguiu teve que enfrentar fila.
O secretário de estado da Saúde, Tiago Fernandes disse que com a abertura de novos leitos as UPAs voltam a ter atendimento normalizado.
“Nós estamos fazendo no Hospital da Ilha e no Juvêncio Matos a ampliação desses leitos, entre eles leitos clínicos, de UTI semi-intensiva, pra que a gente possa estar dinamizando esse fluxo. Por isso, tivemos uma conversa técnica com a Secretaria Municipal de Saúde de São Luís pra estar dinamizando e otimizando esse fluxo de atendimento. Esses leitos vão poder tirar a sobrecarga das Unidades de Pronto Atendimento, auxiliar também o Hospital da Criança e, sobretudo, também a participação do Hospital Universitário pra que a gente possa estar melhorando ainda mais o atendimento das nossas crianças”, disse Tiago Fernandes.
Morte de bebê indígena
Na segunda-feira (17), um bebê indígena de 10 meses morreu em uma UPA da Região Metropolitana de São Luís após ter atendimento negado, por alegação de falta de leito, no Hospital da Criança, na capital. O bebê foi encaminhado da cidade de Zé Doca, a 313 km de São Luís, com um quadro de pneumonia e anemia grave.
Novos leitos vão ser abertos pra tentar desafogar as UPAs de São Luís