Realizada no dia 16 de março, a cirurgia consiste em colocar um dispositivo eletrônico dentro do ouvido, com o objetivo de estimular o nervo auditivo e levar sinais ao cérebro. Lourdes Berdardoni Oliveira não escondeu a felicidade que sentiu ao ouvir a própria voz enquanto passava por testes no Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP). Lourdes Berdardoni Oliveira, de 60 anos, passando pelos testes para voltar a ouvir em Rio Preto
Divulgação/Hospital de Base de Rio Preto
A primeira paciente a receber o implante coclear no Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP) foi submetida a testes para poder voltar a ouvir novamente.
Realizada no dia 16 de março, a cirurgia consiste em colocar um dispositivo eletrônico dentro do ouvido, com o objetivo de estimular o nervo auditivo e levar sinais ao cérebro.
Segundo o otorrinolaringologista Luciano Maniglia, o aparelho instalado na paciente capta o som, transforma em impulsos elétricos e envia diretamente para a terminação do nervo auditivo.
“Com isso, a paciente vai aprender a ouvir novamente e, com o tempo, vai ter uma audição dentro da normalidade. Daqui a 30 dias será feito um remapeamento. Esperamos um resultado melhor em termos de discriminação desses sons”, disse o médico.
Primeira paciente a receber implante coclear em hospital de Rio Preto volta a ouvir
Ao passar pelos primeiros testes e conseguir ouvir novamente a própria voz novamente, Lourdes Berdardoni Oliveira, de 60 anos, não escondeu a felicidade que sentiu.
“É emocionante demais. Por enquanto está assim meio tumultuado, porque é uma coisa nova, mas, com o tempo, sei que vou conseguir recuperar minha perda da audição. Gostaria de ouvir novamente o som de alguns pássaros. Acho muito lindo a natureza”, disse Lourdes, esperançosa.
De acordo com a fonoaudióloga Érica Picoli, o implante coclear é indicado somente em certos casos.
“Quem nasceu com perda auditiva, é indicado que faça o implante coclear o mais rápido possível. Já aqueles que utilizaram aparelho auditivo convencional pela vida toda, mesmo adultos, também é possível fazer o implante. Porém, é preciso que esse paciente tenha células funcionantes na cóclea para que o som amplificado chegue”, explicou Érica.
Primeiro implante coclear é realizado no Hospital de Base de São José do Rio preto (SP)
Divulgação
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