O nome de Joanita Almeida consta na segunda lista de pessoas envolvidas nos ataques aos prédios dos Três Poderes em Brasília. Joanita Almeida
Reprodução/TV Integração
A presidente da Associação Assistencial Derlando Ferreira Fernandes de Juiz de Fora, Joanita de Almeida, teve a data de julgamento divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ela está presa e foi denunciada pela participação nos atos golpistas de bolsonaristas que invadiram e depredaram da sede dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro.
O g1 teve acesso à lista em que consta o nome dela nesta quinta-feira (20). A reportagem entrou em contato com a defesa dela para solicitar posicionamento, mas não houve retorno até a publicação da reportagem.
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A nova lista divulgada pelo STF é a segunda e conta com 200 denunciados. A primeira foi divulgada no dia 11 deste mês e contou com 100 nomes, entre eles o do advogado de São João del Rei (MG), Marco Túlio Rios Carvalho, cujo julgamento já foi iniciado.
O julgamento dos denunciados na nova lista será iniciado no próximo dia 25, com previsão de conclusão até o dia 2 de maio.
O procedimento será no plenário virtual, em que os ministros apresentam os votos no ambiente digital. Os julgamentos são individuais, ou seja, os ministros analisam o caso de cada um dos denunciados separadamente.
As denúncias foram apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Quem é a denunciada?
Joanita Almeida representa a associação em contratos assinados com a Prefeitura de Juiz de Fora como instituição parceira na prestação de serviço educacional em creches municipais. Um dos documentos assinados foi em janeiro de 2022 e um termo aditivo estendeu até 22 de janeiro de 2023 a prestação do serviço.
Na ocasião em que foi divulgada a prisão dela, a Prefeitura de Juiz de Fora informou que a associação com a qual mantém contrato ativo não deve ser confundida com atitudes e opiniões individuais de pessoas que integram o quadro.
Após os ataques golpistas aos Três Poderes em Brasília, o g1 identificou outros cidadãos moradores da Zona da Mata, o advogado e empreendedor Marco Túlio Rios Carvalho, de São João del Rei, e o assessor jurídico da Santa Casa de Cataguases, Eduardo Arantes.
Salão térreo do Palácio do Planalto após atos de vandalismo
Adriano Machado/Reuters
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