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STF forma maioria e capixabas se tornam réus por atos golpistas em Brasília; veja quem são


Supremo Tribunal Federal (STF) já alcançou a maioria dos votos e decidiu por tornar réus os 100 dos 1,3 mil denunciados pela invasão e depredação da sede dos Três Poderes, em Brasília, em janeiro. Capixabas Charles Rodrigues dos Santos, Deise Luiza de Souza e Ana Maria Ramos Lubase
Divulgação
Pelo menos três capixabas se transformaram em réus após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O Supremo formou maioria de votos para transformar os 100 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em réus pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro que depredaram a sede do STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. Confira aqui a lista completa de denunciados.
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No Espírito Santo, constam na lista de denunciados uma artesã, um pedreiro e uma mulher cuja profissão é ainda desconhecida.
Até a última atualização desta reportagem o placar estava em 6 a 0. Seguiram o relator Alexandre de Moraes os ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin e Cármen Lúcia.
Os réus vão responder por crimes como:
Associação criminosa armada;
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
Golpe de Estado;
Dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima;
Deterioração de patrimônio tombado.
Ainda cabem recursos contra o recebimento das denúncias. Na sequência, serão abertas ações penais, com nova coleta de provas, tomada de depoimentos de testemunhas, além de interrogatórios dos réus. Não há prazo para a conclusão dos julgamentos.
Veja bolsonaristas do ES que terão os casos analisados pelo STF:
Ana Maria Ramos Lubase, de Cariacica, na Grande Vitória. A artesã usava suas redes sociais divulgando vídeos do acampamento golpista de bolsonaristas na Prainha, em Vila Velha, além de convocar as pessoas a se manifestarem contra o resultado das eleições. Ela aparece também em vídeos dentro de uma barraca acampando e defendendo o ex-presidente Bolsonaro.
Ana Maria Barros Lubase, presa após atos golpistas em Brasília
Reprodução
Deise Luiza de Souza, da Serra, na Grande Vitória. Uma filha da bolsonarista fez uma campanha na internet para arrecadar dinheiro para pagar um advogado para a mãe.
Deise Luiza de Souza, presa após atos golpistas em Brasília
Reprodução/Internet
Charles Rodrigues dos Santos, de 41 anos, da Serra, na Grande Vitória. Trabalha como pedreiro e em dezembro de 2019, o Ministério Público do Espírito Santo moveu um processo contra ele por violência doméstica. A vítima é uma ex-companheira dele.
Charles Rodrigues dos Santos, 41 anos, está preso em Brasília por participar dos ataques golpistas
Reprodução/Facebook
Ataques em Brasília
O ataque às sedes dos Três Poderes no domingo, 8 de janeiro, e terminou com vidraças e móveis quebrados, obras de arte e objetos históricos vandalizados, gabinetes de autoridades invadidos, documentos rasgados e armas roubadas, rasgaram documentos e roubaram armas.
O prejuízo ao patrimônio público foi calculado em ao menos R$ 3 milhões apenas na Câmara dos Deputados — sede de parte do Legislativo, também composto pelo Senado Federal. Até o fim da noite de segunda-feira (9), um dia após os atos, pelo menos 1,2 mil pessoas haviam sido presas.
As denúncias foram oferecidas pela Procuradoria-Geral da República em dois inquéritos abertos para identificar os autores intelectuais, incitadores e executores dos crimes. Esses 100 denunciados estão presos.
A PGR afirma que os denunciados se associaram, de forma armada, a partir de convocações por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens com o objetivo de praticar crimes contra o Estado Democrático de Direito.
A denúncia afirma que “o grupo criminoso tentou depor, por meio de violência e grave ameaça, o governo legitimamente constituído”, sendo que isso “implicaria a prática reiterada de delitos até que se pudesse consolidar o regime de exceção pretendido pela massa antidemocrática”.
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