Ataque ocorre apenas nove dias após homens armados mataram 44 pessoas em outras aldeias do país Soldados armados em Burkina Faso em registro de 2022
Sophie Garcia/AP
Agressores não identificados mataram 40 pessoas e feriram outras 33 em um ataque ao exército e às forças de defesa voluntárias no norte de Burkina Faso, informou o governo em comunicado neste domingo (16).
O ataque ocorreu no sábado (15) na aldeia de Aorema, perto da cidade de Ouahigouya, na Região Norte, não muito longe da fronteira com a República do Mali, uma área invadida por grupos islâmicos ligados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico que realizam repetidos ataques há anos.
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Não está claro qual grupo realizou o ataque, mas ele ocorreu apenas nove dias após homens armados mataram 44 pessoas nas aldeias de Kourakou e Tondobi, no norte do país da África Ocidental.
Seis soldados e 34 membros de uma força de defesa voluntária foram mortos no ataque de sábado, disse o comunicado.
O governo incentivou os civis a se juntarem às forças de defesa locais para tentar conter oito anos de violência em que milhares de pessoas morreram e milhões foram forçados a fugir de suas casas.
A agitação em Burkina Faso desencadeou dois golpes no ano passado pelos militares, que prometeram retomar o controle do país, mas não conseguiram impedir os ataques.
Além de Burkina Faso, outros três países da África Ocidental e Central sofreram golpes em pouco mais de dois anos
A agitação na região começou no Mali em 2012, quando islamistas sequestraram uma revolta separatista tuaregue. Desde então, a violência se espalhou para os vizinhos Burkina Faso e Níger e ameaça desestabilizar os países costeiros mais distantes.
Ataque em Burkina Faso deixa 40 mortos e 33 feridos
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