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Grupo Corpo, patrimônio brasileiro da dança, completa 50 anos


‘Maria, Maria’, espetáculo apresentado durante dez anos em 14 países, abriu as cortinas do mundo para companhia de dança mineira. Grupo Corpo comemora 50 anos de existência
Um dos grupos de dança mais importantes do Brasil completou meio século.
Movimentos precisos, repetidos até a perfeição. São 50 anos de dedicação à arte da dança. Um sonho que começou em 1975 quando os irmãos Pederneiras transformaram a casa dos pais na sede do Grupo Corpo.
Um ano depois estreava o primeiro espetáculo, “Maria Maria”, com coreografia do argentino Oscar Araiz, roteiro de Fernando Brant e música de Milton Nascimento.
“E começamos com a régua muito alta, né? Então realmente a gente estava se achando, sabe? Claro, todos com 20 e poucos anos, achando que tinha descoberto o mundo, mas, enfim, foi bom que deu muito certo mesmo”, afirma Paulo Pederneiras, diretor artístico e geral do Grupo Corpo .
Grupo Corpo, patrimônio brasileiro da dança, completa 50 anos
Reprodução/TV Globo
O espetáculo foi apresentado durante dez anos em 14 países. E logo na primeira turnê pela Europa, ficou um mês a mais em Paris. “Maria Maria” abriu as cortinas do mundo para companhia mineira.
Com o tempo, Rodrigo Pederneiras assumiu o posto de coreógrafo e levou pro palco uma paixão antiga: a música clássica. Foi um sucesso atrás do outro.
“Missa do Orfanato” chegou a ser apresentado especialmente para a princesa Diana, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Grupo Corpo, patrimônio brasileiro da dança, completa 50 anos
Reprodução/TV Globo
Na década de 1990, o grupo decidiu retomar as parcerias com compositores brasileiros. E foi com o espetáculo “Vinte Um”, com música do grupo mineiro Uakti, que fazia seus próprios instrumentos, que o grupo começou a criar a sua própria linguagem, diferente de tudo que se via no cenário da dança.
Depois vieram parcerias com grandes nomes como Lenine, Caetano Veloso, Samuel Rosa, Gilberto Gil. Foram mais de 40 montagens. Metade delas continua sendo apresentada até hoje.
Ao longo de todos esses anos, a música sempre foi o ponto de partida para a criação de um novo espetáculo. As notas musicais feitas sob encomenda ganham movimento no palco com os bailarinos e, para comemorar os 50 anos do grupo, já tem trilha nova. Pela primeira vez na história do Corpo, a autoria é de uma mulher. A escolhida foi a compositora Clarice Assad.
“É um trabalho que vem com uma carga de responsabilidade muito grande e um carinho também pelas mulheres compositoras do Brasil, que vieram antes de mim”, pontua Clarice.
Grupo Corpo, patrimônio brasileiro da dança, completa 50 anos
Reprodução/TV Globo
Para dar vida à trilha, pela primeira vez, dois coreógrafos vão trabalhar separados em uma mesma montagem.
“Eu trabalhando com a Cassi, ela trabalha com 11 pessoas, com 11 bailarinos, eu com 11 bailarinos”, destaca Rodrigo Pederneiras, coreógrafo do Grupo Corpo.
“E depois vamos ter que realmente trabalhar juntos pra ter uma terceira versão, que é a versão oficial. A gente não sabe o resultado, mas eu acho que a gente tem um match, uma sinergia muito boa”, afirma Cassi Abrahces.
“A gente sempre espera um bom resultado, claro. Mas é difícil você prever. Eu acho que o bonito da arte é isso, é completamente imprevisível, né?”, diz Paulo Pederneiras, diretor artístico e geral do Grupo Corpo.
Grupo Corpo, patrimônio brasileiro da dança, completa 50 anos
Reprodução/TV Globo
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