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O impasse que expõe descaso com um cartão-postal de Florianópolis

O aparente descaso com o Mercado Público de Florianópolis, um dos principais cartões-postais da Capital, segue repercutindo. Com os banheiros em situação quase impraticável para quem visita, frequenta, trabalha ou somente admira, a tendência é que piore nos próximos dias.

Mercado Público Municipal é um dos pontos turísticos do Centro de Floripa repleto de tradição; falta de cuidados com os banheiros chama a atenção – Foto: Cristiano Andujar/PMF/Divulgação

A administração do Mercado Público entra em recesso e deve retornar só em 2025. A tendência, dessa forma, é que o cenário fique pior nos próximos dias.

O presidente da Associação dos Comerciantes, Osvaldo Martins Filho, em contato com a Coluna Bom Dia, explicou que a entidade não tem e sequer nunca teve responsabilidade sobre a situação dos banheiros do mercado.

“A situação dos banheiros só tende a piorar, pois se com supervisão já era horrível, imagina sem nenhuma supervisão”.

Osvaldo ainda lamentou a condição onde estão “a mercê de uma administração ineficaz” e prevê que o cenário tende a piorar neste pontapé de temporada de verão.

“A situação dos banheiros só tende a piorar, pois se com supervisão já era horrível, imagina sem nenhuma supervisão”.

Situação se arrasta

Considerado um dos símbolos do turismo e da cultura de Florianópolis, o Mercado Público voltou a ser alvo de polêmica.

A própria Coluna Bom Dia esteve no local para atestar as dificuldades com os banheiros que, além da falta de limpeza, deixa de fornecer o básico como papel higiênico, sabonete e algum sistema para secagem das mãos.

Quem frequenta o local garante que se trata de uma realidade não só para os visitantes e clientes, como para os trabalhadores.

Em contato com a Prefeitura de Florianópolis, a informação é que o papel é disponibilizado toda a semana, mas que a responsabilidade dos banheiros do mercado está a cargo da Associação dos Comerciantes – a Associação nega.

A situação do Mercado Público não é nova, já que o local é objeto de um inquérito civil conduzido pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), que cobra algumas intervenções estruturais envolvendo acessibilidade e ajustes de segurança.

A estratégia da prefeitura é trocar a gestão do espaço de pasta, já que o Mercado Público vai passar da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura para a parte de Obras, que será anexada a Secretaria de Infraestrutura.

 

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