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Verão começa com expectativa de altas temperaturas e chuvas fortes na região de Campinas


Estação se prolonga até 20 de março de 2025 e deve ter janeiro com meio grau acima da média. Confira previsão para Natal. Verão começa com expectativa de altas temperaturas e chuvas fortes na região de Campinas
Antônio Silva/Arquivo pessoal
O verão começa neste sábado (21) e é esperado que ocorram altas temperaturas e chuvas fortes na região de Campinas (SP), segundo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp.
A estação começa oficialmente às 6h21 e termina no dia 20 de março de 2025 às 6h02. E o período é caracterizado por muitas chuvas por conta do calor e da alta umidade.
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🌧️ Segundo Raphael Moura, meteorologista do Cepagri, o verão tende a ser dentro da normalidade climatológica para a região, ou seja, é o período do ano que normalmente mais chove e é o que os modelos indicam que irá ocorrer ao longo dos próximos meses.
🌡️ A tendência é que as temperaturas sigam altas nos próximos meses, mas sem ondas de calor, complementa Bruno Bainy, meteorologista do Cepagri. Além de destacar que o mês de janeiro pode ficar meio grau acima da média.
Expectativa para Natal e Ano Novo
Moura conta que devem ocorrer chuvas isoladas no período do Natal, com sol entre nuvens e normalmente nos períodos da tarde e noite.
Apesar de estar bem longe, dá para dizer que a chance de chuva aumenta a partir do dia 26 na região de Campinas, e no Ano Novo, mas ainda não é possível ter um detalhamento específico dos dias.
E finaliza explicando que a previsão é dinâmica, e por isso é importante que a população sempre acompanhe as atualizações, principalmente nesse período em que há tempestades de verão com raios e ventania.
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JN
O fenômeno climático La Niña, que normalmente contribui para verões mais amenos, terá intensidade e duração reduzidas, resultando em temperaturas acima da média e chuvas volumosas em Campinas (SP).
Segundo Bruno Bainy, meteorologista do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Unicamp, o evento deve se formar até janeiro de 2025 e se desmanchar já no próximo outono.
Ele explicou que embora esta La Niña ocorra em intensidade mais baixa e as temperaturas devam ficar cerca de meio grau acima da média para janeiro, não deve ocorrer ondas de calor como as que aconteceram no início de 2024.
Já em relação às chuvas, as expectativas são de volumes um pouco maiores que os comuns para fevereiro e março, com volumes menores que a média para abril.
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Transições intensas
A La Niña e o El Niño são parte de um mesmo fenômeno, o El-Niño Oscilação Sul (ENOS), que ocorre no Oceano Pacífico e afeta o clima de todo o mundo. Eles se manifestam de forma oscilatória e complementar, deixando temperaturas ora mais altas, ora ou mais baixas que a média.
Bainy falou que nos últimos anos ocorreram eventos que intensificaram ambos os estados, com um período prolongado de La Niña entre 2020 e 2023, que provocou ondas de frio e chuvas intensas na região, seguido de um El Niño também bastante acentuado marcado pelas ondas de calor.
Por outro lado, neste ano de 2024, foram identificadas condição de maior “neutralidade” com temperaturas mais próximas da média nas regiões monitoradas do Oceano Pacífico Equatorial, indicando um período de verão mais habitual.
Ainda assim, o meteorologista ressalta que, por se tratar de condições típicas do verão, é esperado chuvas dentro da média:
“Vale lembrar que chuvas dentro da média no período de verão é quase um sinônimo de que a gente vai ter episódios de chuvas intensas e volumosas. Porque é a característica das chuvas dessa época do ano, então associadas muitas vezes a temporais ou então a zona de convergência do Atlântico Sul, que aquele corredor de umidade se forma e fica dias com chuvas recorrentes, chuvas abundantes”, conclui.
El Niño e La Niña
Arte g1/Luisa Rivas
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