O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), encerra o segundo ano de mandato com aprovação da gestão em 75%. Os dados são da pesquisa encomendada pelo Grupo ND e mostram que a maioria dos apoiadores da administração estadual é composta por homens, acima dos 60 anos, com o ensino básico completo — isto é, fundamental e médio.
Governo Jorginho Mello (PL) é aprovado, majoritariamente, por homens de 60 anos ou mais, com escolaridade básica, mostra pesquisa – Foto: Eduardo Valente/ND
O estudo ouviu 1.204 pessoas, de todas as regiões do estado, entre os dias 12 e 17 de dezembro de 2024, e tem margem de erro amostral de 2,8%, com índice de confiabilidade de 95%.
O perfil de quem aprova o governo Jorginho
O levantamento, realizado pelo Instituto Mapa, aponta que o maior percentual de aprovação da gestão de Jorginho Mello (PL) em Santa Catarina está entre os homens (78,4%), com 60 anos ou mais (82,4%). O menor índice está na faixa etária dos 16 a 24 anos, com 69,1% de aprovação.
Dentre as mulheres, o percentual de aprovação do governo Jorginho é de 72%. São elas que apresentam maior rejeição ao governador, com 19,8% de reprovação. Entre a parcela masculina, a desaprovação é de 18,8%.
Aprovação do governo Jorginho é maior entre homens, acima dos 60 anos, mostra pesquisa – Foto: Instituto Mapa/ND
Escolaridade do apoiador
Quanto ao nível de escolaridade, a pesquisa considerou três recortes: fundamental, médio e superior. Dentre os entrevistados com ensino fundamental, 76,5% aprovam o governo Jorginho, mesmo percentual encontrado nos catarinenses com ensino médio completo (76,5%). O percentual de aprovação cai cerca de cinco pontos entre os participantes com ensino superior, em que 70,7% aprovam a atual gestão.
No geral, o grau de aprovação do governo Jorginho Mello cresceu quatro pontos percentuais entre 2023 e 2024. Naquele ano, 71% dos participantes da pesquisa aprovavam a administração, mas neste ano, o número subiu para 75%.
A alta também considera a rejeição, mesmo que tímida, de 18 para 19% nas desaprovações. Já a parcela que não sabe o que dizer sobre a gestão reduziu de 11% em 2023 para apenas 6% em 2024.
