Ministério Público e Polícia Civil investigam o caso, que foi descoberto após denúncias de familiares em outubro deste ano. A Federação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) demitiu três diretoras da unidade de Osório, na Região do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, após denúncias de maus-tratos contra alunos. O local atende cerca de 300 pessoas.
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De acordo com o Ministério Público (MP), que investiga o caso junto da Polícia Civil, elas faziam parte da administração do espaço e da coordenação pedagógica.
Conforme a promotora de Justiça Fabiane Rios, o inquérito civil apura supostos crimes de assédio moral e agressões físicas contra crianças, adolescentes, adultos e idosos que frequentam o local. Além disso, há suspeita da prática de improbidade administrativa, negligência e omissão por parte da diretoria. Detalhes não foram divulgados porque a investigação corre em sigilo.
“A situação é complexa e bem delicada já que os fatos ocorrem há anos na instituição, mas só agora começaram a vir à tona, com base em denúncias anônimas”, afirma Fabiane.
A investigação começou depois de denúncias feitas por familiares de alunos em outubro deste ano. A presidente da Federação das Apaes, Aracy Ledo, conta que “ao tomar conhecimento do que estava acontecendo, foram tomadas todas as devidas providências necessárias e cabíveis no momento”.
“De imediato, convocamos toda diretoria, que não sabia o que estava acontecendo, afastamos as diretoras no primeiro momento, bem como o presidente da instituição, sendo que, em consequência, as diretoras foram demitidas. Tudo o que aconteceu é lamentável porque não é admissível um atendimento com força ou assédio, especialmente numa escola especial”, afirma Aracy.
O MP pediu à federação informações sobre o andamento de uma sindicância aberta pela entidade. A promotora Fabiane diz que, dentro do inquérito civil, são ouvidas “mães, professoras e demais funcionários atuais e antigos”. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil, que apura a responsabilidade criminal, mas não obteve mais informação porque a investigação corre em sigilo.
O g1 tentou localizar as defesas das diretoras afastadas, mas não foi possível até a mais recente publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestação.
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“A situação é complexa e bem delicada já que os fatos ocorrem há anos na instituição, mas só agora começaram a vir à tona, com base em denúncias anônimas”, afirma Fabiane.
A investigação começou depois de denúncias feitas por familiares de alunos em outubro deste ano. A presidente da Federação das Apaes, Aracy Ledo, conta que “ao tomar conhecimento do que estava acontecendo, foram tomadas todas as devidas providências necessárias e cabíveis no momento”.
“De imediato, convocamos toda diretoria, que não sabia o que estava acontecendo, afastamos as diretoras no primeiro momento, bem como o presidente da instituição, sendo que, em consequência, as diretoras foram demitidas. Tudo o que aconteceu é lamentável porque não é admissível um atendimento com força ou assédio, especialmente numa escola especial”, afirma Aracy.
O MP pediu à federação informações sobre o andamento de uma sindicância aberta pela entidade. A promotora Fabiane diz que, dentro do inquérito civil, são ouvidas “mães, professoras e demais funcionários atuais e antigos”. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil, que apura a responsabilidade criminal, mas não obteve mais informação porque a investigação corre em sigilo.
O g1 tentou localizar as defesas das diretoras afastadas, mas não foi possível até a mais recente publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestação.
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