Do lado da contenção dos gastos, Haddad prometeu cortes importantes: a meta é entregar uma economia de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026 e de R$ 327 bilhões até 2030. O aspecto mais crítico do foi a proposta para isentar salários de até R$ 5 mil do Imposto de Renda. Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
Foram meses de expectativa para que o governo federal apresentasse seu programa para fazer caber no arcabouço fiscal o Orçamento dos próximos anos. Nesta quinta-feira (28), o pacote veio a público, e parte das reações demonstra que as medidas não convenceram o mercado de que a dívida pública brasileira ficará sob controle: a bolsa despencou, os juros futuros dispararam e o dólar chegou a R$ 6 pela primeira vez na história. O aspecto mais crítico do anúncio feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi a proposta para isentar salários de até R$ 5 mil do Imposto de Renda sem fonte de receita compensatória crível. Do lado da contenção dos gastos públicos, Haddad prometeu cortes importantes: a meta é entregar uma economia de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026 e de R$ 327 bilhões até 2030. De acordo com a equipe econômica, o esforço fiscal tem como principais fontes uma nova regra para o reajuste do salário-mínimo e do abono salarial, critérios mais rígidos para benefícios sociais, limitações para o crescimento das emendas parlamentares e cortes na previdência dos militares. Todas essas propostas serão submetidas ao Congresso. Para explicar o mau humor do mercado com o pacote fiscal e analisar ponto a ponto o que tem de positivo e negativo nas medidas apresentadas, Natuza Nery entrevista Bráulio Borges, economista sênior da LCA Consultores e pesquisador da FGV-IBRE.
O que você precisa saber:
Dólar fecha a R$ 5,98 após anúncio de corte e isenção do IR
Salário mínimo, BPC, abono, militares: o pacote fiscal
‘Trava’ no aumento do salário mínimo afeta aposentadorias
PRÓXIMOS PASSOS: Pacote depende do Congresso para virar lei
VALDO CRUZ: Governo precisa aprovar cortes para mudar clima
‘Justiça fiscal’, ‘fraco e inócuo’: a reação do Congresso ao pacote
JULIA DUAILIBI: Anúncio opôs governo e equipe econômica
Disparada de despesas: por que o pacote é tão importante
Lula chama arcabouço de ‘medida extraordinária’
Governo estima que pode economizar R$ 327 bilhões em 5 anos
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Apresentação: Natuza Nery.
Foram meses de expectativa para que o governo federal apresentasse seu programa para fazer caber no arcabouço fiscal o Orçamento dos próximos anos. Nesta quinta-feira (28), o pacote veio a público, e parte das reações demonstra que as medidas não convenceram o mercado de que a dívida pública brasileira ficará sob controle: a bolsa despencou, os juros futuros dispararam e o dólar chegou a R$ 6 pela primeira vez na história. O aspecto mais crítico do anúncio feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi a proposta para isentar salários de até R$ 5 mil do Imposto de Renda sem fonte de receita compensatória crível. Do lado da contenção dos gastos públicos, Haddad prometeu cortes importantes: a meta é entregar uma economia de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026 e de R$ 327 bilhões até 2030. De acordo com a equipe econômica, o esforço fiscal tem como principais fontes uma nova regra para o reajuste do salário-mínimo e do abono salarial, critérios mais rígidos para benefícios sociais, limitações para o crescimento das emendas parlamentares e cortes na previdência dos militares. Todas essas propostas serão submetidas ao Congresso. Para explicar o mau humor do mercado com o pacote fiscal e analisar ponto a ponto o que tem de positivo e negativo nas medidas apresentadas, Natuza Nery entrevista Bráulio Borges, economista sênior da LCA Consultores e pesquisador da FGV-IBRE.
O que você precisa saber:
Dólar fecha a R$ 5,98 após anúncio de corte e isenção do IR
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Lula chama arcabouço de ‘medida extraordinária’
Governo estima que pode economizar R$ 327 bilhões em 5 anos
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Apresentação: Natuza Nery.