Narjara Turetta, com mais de cinco décadas de carreira, comentou as dificuldades vividas por artistas maduros no mercado televisivo e teatral. Aos 58 anos, ela atuou em peças, realizou trabalhos como dubladora e ministrou aulas de interpretação. Sua aparição mais recente na TV ocorreu em Família É Tudo (2024), onde participou brevemente.
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Em entrevista ao site Heloísa Tolipan, a atriz destacou que o preconceito etário no mercado de trabalho sempre existiu, mas apontou que atualmente essa questão tornou-se mais evidente. Segundo ela, nomes de destaque na televisão brasileira, que fizeram história entre as décadas de 1980 e 2000, encontraram barreiras para manter um fluxo contínuo de projetos, principalmente devido ao ritmo exigido pela indústria.
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Narjara afirmou que, enquanto os artistas mais jovens conseguiram manter uma sequência de papéis com maior facilidade, os veteranos enfrentaram uma diminuição expressiva nas oportunidades de interpretar personagens de destaque em produções como novelas e séries. Para ela, essa realidade refletiu um mercado cada vez mais voltado para a juventude.
Mesmo sem ter um papel fixo em novelas desde Jezabel (2019), Narjara relatou que continua sendo reconhecida nas ruas por fãs que acompanham sua trajetória.“Sou muito acarinhada nas ruas, e o que mais escuto das pessoas é que não assistem mais às novelas porque não reconhecem a maioria dos atores. Fico triste de ouvir isso, porque sou espectadora de novelas, adoro o gênero. E adoro fazer”, declarou.
Narjara Turetta lamentou situação atual dos atores mais experientes
A atriz lamentou a ausência de oportunidades para atores experientes e expressou o desejo de que roteiristas e diretores voltem a valorizar esses profissionais. Ela frisou a importância de manter veteranos em produções, dada a contribuição histórica deles para a teledramaturgia brasileira.
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Ainda durante a entrevista, Narjara refletiu sobre os altos e baixos de sua carreira, considerando que as dificuldades enfrentadas foram fundamentais para o crescimento pessoal e profissional. “Acho que todas as pedrinhas que você encontra no caminho são necessárias para a sua construção”, enfatizou ela.
Colaborou: Hudson William
