Novas evidências reunidas pela Polícia Federal detalham as articulações golpistas de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o general Braga Netto. Mensagens interceptadas e documentos apreendidos revelam que o grupo planejava ações para subverter o Estado Democrático de Direito, utilizando uma interpretação distorcida do artigo 142 da Constituição Federal, que trata do papel das Forças Armadas.
Entre os materiais analisados, estava um esboço de ações intitulado “Operação 142”, encontrado na mesa do coronel Peregrino, assessor de Braga Netto. De acordo com a PF, o documento estava armazenado em uma pasta denominada “memórias importantes” e “faz alusão ao art. 142 da Constituição Federal (CF), o qual trata das Forças Armadas e era uma possibilidade aventada pelos investigados como meio de implementar uma ruptura institucional após a derrota eleitoral do presidente JAIR BOLSONARO”.
O documento detalhava ações que incluíam “interrupção do processo de transição”, “mobilização de juristas e formadores de opinião” e “preparação de novas eleições”. Outras medidas indicavam “anulação das eleições”, “prorrogação dos mandatos”, “substituição de todo TSE” e, sob o tópico “Estado Final Desejado Político (EFD Pol)”, o texto afirmava explicitamente: “Lula não sobe a rampa”.
Mensagens obtidas pela PF entre Mario Fernandes e o coronel Jorge Luiz Kormann, datadas de 12 de setembro de 2023, revelam que os pais de Mauro Cid, colaborador premiado, ligaram para os generais Braga Netto e Augusto Heleno afirmando que “é tudo mentira”.
Segundo a PF, a declaração estava relacionada à divulgação de matérias sobre o acordo de colaboração premiada firmado por Mauro Cid, que havia sido homologado pelo ministro Alexandre de Moraes três dias antes do diálogo citado.
Ainda segundo o relatório da PF, “o documento demonstra que BRAGA NETTO e seu entorno (…) tinha clara intenção golpista, com o objetivo de subverter o Estado Democrático de Direito, utilizando uma interpretação anômala do art. 142 da CF, de forma a tentar legitimar o golpe de Estado”.
Entre os materiais analisados, estava um esboço de ações intitulado “Operação 142”, encontrado na mesa do coronel Peregrino, assessor de Braga Netto. De acordo com a PF, o documento estava armazenado em uma pasta denominada “memórias importantes” e “faz alusão ao art. 142 da Constituição Federal (CF), o qual trata das Forças Armadas e era uma possibilidade aventada pelos investigados como meio de implementar uma ruptura institucional após a derrota eleitoral do presidente JAIR BOLSONARO”.
O documento detalhava ações que incluíam “interrupção do processo de transição”, “mobilização de juristas e formadores de opinião” e “preparação de novas eleições”. Outras medidas indicavam “anulação das eleições”, “prorrogação dos mandatos”, “substituição de todo TSE” e, sob o tópico “Estado Final Desejado Político (EFD Pol)”, o texto afirmava explicitamente: “Lula não sobe a rampa”.
Mensagens obtidas pela PF entre Mario Fernandes e o coronel Jorge Luiz Kormann, datadas de 12 de setembro de 2023, revelam que os pais de Mauro Cid, colaborador premiado, ligaram para os generais Braga Netto e Augusto Heleno afirmando que “é tudo mentira”.
Segundo a PF, a declaração estava relacionada à divulgação de matérias sobre o acordo de colaboração premiada firmado por Mauro Cid, que havia sido homologado pelo ministro Alexandre de Moraes três dias antes do diálogo citado.
Ainda segundo o relatório da PF, “o documento demonstra que BRAGA NETTO e seu entorno (…) tinha clara intenção golpista, com o objetivo de subverter o Estado Democrático de Direito, utilizando uma interpretação anômala do art. 142 da CF, de forma a tentar legitimar o golpe de Estado”.