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Feminicídio aumenta 10% nos últimos 5 anos, conforme levantamento do Instituto Igarapé


Pesquisadores dizem que compreender esse cenário subestimado, muitas vezes, por não resultar em morte, é fundamental para a prevenção do feminicídio, com medidas socioeducativas, punitivas e de proteção às vítimas. Feminicídios aumentam no país
Imagem: TV Globo
No Brasil, um levantamento do Instituto Igarapé mostra um aumento no número de casos de violência contra mulheres.
Os números mostram que, nos últimos 5 anos, os feminicídios no país cresceram 10%. Desfecho trágico de um histórico de violências que, segundo o Instituto Igarapé, antecede a morte das vítimas.
É o que mostra a pesquisa que reuniu dados dos sistemas oficiais de saúde e dos órgãos de segurança pública.
De dezembro de 2022 a dezembro de 2023, a violência sexual teve um aumento de 28% e 59% dessas vítimas eram meninas de 0 a 14 anos. Quase 70% delas, na Amazônia Legal.
A violência física teve alta de 22% em todo o país.
E há ainda crimes silenciosos ou até invisíveis, como a violência patrimonial — quando a vítima depende financeiramente do agressor ou tem os bens subtraídos, por exemplo — cresceu 35% e a psicológica, 20%.
Pesquisadores dizem que compreender esse cenário subestimado, muitas vezes, por não resultar em morte, é fundamental para a prevenção do feminicídio, com medidas socioeducativas, punitivas e de proteção às vítimas.
“Esse é um tipo de violência que a mulher vem sofrendo historicamente na sociedade e a última ponta é a violência letal. Quando chega a violência letal, é tarde demais. Só para a gente ter uma ideia, quase 40 mulheres sofrem violência não letal por hora no Brasil. Entender esse tamanho de violência é absolutamente fundamental para pensar as políticas públicas que funcionam “, diz Milena Risso, diretora do Instituto Igarapé.
O governo federal afirma que tem investido mais recursos em várias ações de prevenção, como a campanha Feminicídio Zero e o programa Antes que Aconteça, para que as mulheres vítimas da violência tenham acesso à justiça. Além da ampliação do Ligue 180 – com a cooperação técnica dos governos estaduais.
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