Marcelo Delvaux desapareceu no dia 30 de junho deste ano enquanto escalava o Nevado Coropuna, um vulcão na cidade de Arequipa. Embaixada de Lima informou que documento deve ser emitido pelas autoridades peruanas. Marcelo Motta Delvaux em uma das expedições pelo mundo, foto de arquivo
Instagram/Reprodução
Há quase cinco meses, a família do montanhista Marcelo Motta Delvaux, de 38 anos, que morreu ao cair em uma greta, espécie de rachadura na neve, enquanto escalava o Nevado Coropuna, a quarta montanha mais alta do Peru, com aproximadamente 6.300 de altitude, não conseguiu a certidão de óbito dele.
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Ao g1, a irmã dele, Patrícia Delvaux, contou que mesmo com o auxílio de uma advogada ainda não teve retorno das autoridades.
“Estamos na luta com o Consolado. Ninguém sabe de nada. Tudo é muito difícil. Não consigo entender mais a razão de tanta demora”, disse.
O retorno que a família teve até o momento é que eles precisam esperar o inquérito da polícia de Arequipa, cidade do Peru, onde fica a montanha onde o brasileiro, que era de Juiz de Fora, morreu. “Quais provas eles ainda querem para ver que meu irmão está morto dentro daquela fenda”, questionou Patrícia.
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Greta onde Marcelo Motta teria caído no Peru, foto de arquivo
Alta Montanha/Reprodução
Enquanto isso, a irmã alega que o Consulado Brasileiro não se manifesta e não entra em contato com ela.
Em nota, a Embaixada do Brasil em Lima informou que a emissão do atestado de óbito é de competência das autoridades peruanas e que, em casos nos quais o corpo não pode ser localizado, é necessário um longo processo judicial.
“A Embaixada do Brasil em Lima, desde julho, está em estreito contato com a família do brasileiro e vêm-lhe prestando toda a assistência possível. Vêm mantendo, ainda, reiterado contato com diferentes autoridades peruanas para acompanhar o processo para declaração do óbito”, completou.
Em relação a possíveis novas buscas para localizar o corpo de Marcello, a irmã informou que a Polícia do Peru não cogitou mais nenhuma ação desde a última tentativa, realizada entre os dias 8 e 11 de julho.
“Eu sei que o resgate do corpo é realmente impossível devido às condições do local”, finalizou.
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Relembre o caso
Marcelo Delvaux desapareceu no dia 30 de junho deste ano enquanto escalava o Nevado Coropuna, um vulcão localizado na região de Arequipa, no Peru.
As buscas por ele começaram no dia 4 de julho. Uma equipe da polícia de Arequipa esteve na base da montanha para liderar os trabalhos.
A procura foi encerrada depois de três dias depois que a irmã confirmou que montanhista havia caído em uma greta, espécie de rachadura na neve.
No dia 8, uma equipe de policiais chegou a subir na montanha para resgatar o corpo de Marcelo, mas alguns deles passaram mal devido às condições do tempo.
Desde então, o corpo dele segue desaparecido no Peru.
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