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Negociando retorno à Globo, Elizabeth Savala surpreende ao comemorar fim do seu contrato fixo

Elizabeth Savala. (Foto: reprodução/Globo)
Elizabeth Savala. (Foto: reprodução/Globo)

Aos 70 anos, Elizabeth Savala segue mostrando porque é uma das maiores atrizes da dramaturgia brasileira. Atualmente no ar com a reprise de Alma Gêmea (2005), a veterana é uma figura constante nas novelas de Walcyr Carrasco, como Chocolate com Pimenta (2003), Amor à Vida (2013) e Êta Mundo Bom! (2016). E com a chegada de Êta Mundo Melhor, prevista para 2025 como substituta de Garota do Momento, Savala já está em negociações para reviver a inesquecível Cunegundes.

“Estamos na fase de conversa e de negociar contratos, mas quero participar. Estreia em junho. Gravei uma participação em Dona Beja também, da Max. Acho que o público de novela continua sendo de novela, que gosta de boas histórias. A TV aberta ainda tem espaço na geração mais velha e deve ser mantida”, contou a atriz em entrevista ao site F5.

Sobre o fim de seu contrato de exclusividade com a Globo, Savala surpreendeu ao ver a mudança como algo positivo. “Achei libertador e positivo. É um momento de escolher trabalhos porque, estando contratada, você é obrigada a fazer os trabalhos. Agora me sinto mais livre e é maravilhoso poder escolher. Estou mais velha, tenho mais incertezas e é mais interessante. Não tendo certeza de nada, você faz mais balanço da vida”, desabafou.

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Ela também falou sobre as mudanças em sua rotina. “Fiquei muito tempo sem dormir, agora que estou dormindo. A gente fede para caramba, é muito suor e lágrimas. Sou de uma geração que as atrizes precisavam estar magras. Agora posso dormir, ir à padaria, fazer coisas de pessoas normais e faço participações afetivas”, relatou a veterana.

Trabalhos de sucesso

Savala ainda relembrou o sucesso internacional da primeira versão de Gabriela (1976): “Tínhamos que andar com guarda-costas, era fotografada aonde fosse. Fizemos desfile em carro aberto, dando tchauzinho. Acho que as novelas são o maior produto de exportação brasileiro, somos muito respeitados”, contou.

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Outro marco da sua carreira foi Jezebel, de Chocolate com Pimenta, uma vilã que conquistou o público com seu humor ácido. “A personagem é muito cômica, mas muito pior que Odete Roitman, de Vale Tudo. Ela tinha humor e era terrível, uma espécie de Cruella, mas conquistou a empatia do público. Considero Walcyr Carrasco um grande romancista”, finalizou.

Colaborou: Renan Santos

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