A taxa de desemprego no Brasil diminui para 6,4% no terceiro trimestre de 2024, em comparação com o trimestre anterior, que era de 6,9%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em Santa Catarina, o índice caiu de 3,2% para 2,8%, o terceiro melhor resultado nacional.
A maior queda foi observada na Bahia, onde a taxa recuou 1,4 ponto percentual, passando de 11,1% no segundo trimestre para 9,7% no terceiro trimestre. As informações são da Agência Brasil.
Taxa de desemprego no Brasil recuou em sete estados
No terceiro trimestre de 2024, sete estados apresentaram queda na taxa de desemprego no Brasil, em comparação com o trimestre anterior. São eles:
- Rondônia – era de 3,3% e foi para 2,1%;
- Mato Grosso – era 3,3% e foi para 2,3%;
- Santa Catarina – era 3,2% e foi para 2,8%;
- Rio Grande do Sul – era de 5,9% e foi para 5,1%;
- Rio de Janeiro – era de 9,6% foi para 8,5%;
- Bahia – era de 11,1% e foi para 9,7%;
- Pernambuco – era de 11,5% e foi para 10,5%.
Atual terceiro colocado, o estado de Santa Catarina ocupava a primeira posição no levantamento do trimestre anterior, com a menor taxa de desemprego do país
Do outro lado, apesar da diminuição do índice, de 11,5% para 10,5%, Pernambuco segue sendo o estado com maior taxa de desemprego do Brasil.
Comparação com o ano passado
Em comparação com o terceiro trimestre de 2023, os índices de desemprego diminuíram em 13 estados, com destaque para o Amapá (queda de 4,3%, passando de 12,6% para 8,3%); Bahia (passando de 13,3% para 9,7%, caindo 3,6 pontos percentuais); e Pernambuco (caindo 2,7%, passando de 13,2% para 10,5%).
As outras 14 unidades da federação apresentaram estabilidade da taxa na comparação com o terceiro trimestre de 2023.
Taxa de informalidade se manteve estável no país
A taxa de informalidade do mercado de trabalho, ou seja, o percentual de trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas, subiu apenas em dois estados na comparação com o segundo trimestre deste ano.
Na Bahia, o índice subiu 2,3 pontos percentuais, atingindo 51,7%; e no Mato Grosso, subindo 1,7 ponto percentuais e alcançando 35,3%. Nas demais unidades da federação, manteve-se estável.
Com 26,8%, Santa Catarina tem a menor taxa de informalidade do país. O estado manteve a posição do trimestre anterior e diminui o percentual de informalidade, que era de 27,1%.