De acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE, o número de desocupados sofreu uma queda de 1,5 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa era de 9,3%. Carteira de trabalho e previdência social
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O número de pessoas desocupadas na Paraíba recuou para 7,8% no terceiro trimestre de 2024. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (22).
O IBGE classifica como pessoas desocupadas aquelas que não estão trabalhando, mas estão disponíveis para trabalhar e também tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.
De acordo com a pesquisa, o número de desocupados sofreu uma queda de 1,5 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa era de 9,3%.
Quando comparado ao segundo trimestre deste ano, que teve uma diminuição de 8,6% no número de desocupados, a queda foi de 0,8 ponto porcentual. No cenário regional, a Paraíba permanece com uma taxa bem menor que a média da Região Nordeste (8,7%).
Queda em desocupação
O percentual da população desocupada na comparação entre os terceiros trimestres deste ano e do ano passado caiu 10,3%, saindo de 157 mil pessoas desempregadas entre os meses de julho, agosto e setembro de 2023 para 141 mil, durante o mesmo período de 2024.
Ainda durante os meses de julho, agosto e setembro de 2024, a população ocupada subiu de 1,536 milhão de trabalhadores para 1,669 milhão de trabalhadores ocupados, o que mostra um aumento de 133 mil pessoas no terceiro trimestre neste ano, um crescimento de 8,7%.
Setores com maior número de empregabilidade
No terceiro trimestre deste ano, em números absolutos, a população de trabalhadores ocupada na Paraíba atingiu 1,669 milhão de pessoas, divididas entre os seguintes setores:
Administração pública (364 mil trabalhadores)
Comércio, reparação de veículos e peças (324 mil trabalhadores)
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (196 mil trabalhadores)
Indústria geral (166 mil trabalhadores)
Construção (155 mil trabalhadores)
Informação comunicação, atividades financeiras e imobiliárias (147 mil trabalhadores)
Serviços domésticos (101 mil trabalhadores)
Alojamento e alimentação (77 mil trabalhadores)
Outros serviços (77 mil trabalhadores)
Transporte, armazenagem e correio (58 mil trabalhadores)
O segmento da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou as maiores altas em números absolutos (40 mil) e em taxa de crescimento percentual (25%) entre os dois trimestres de 2023 e 2024, saindo de 156 mil pessoas ocupadas no terceiro trimestre do ano passado para 196 mil pessoas ocupadas, um crescimento de 25% (40 mil pessoas).
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