• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

PM é indiciado por homicídio após ser acusado de matar estudante em SP

Amigos lamentaram a morte de Marco Aurélio Acosta Navarro, de 22 anosReprodução/ Câmaras de segurança

O policial militar Guilherme Augusto Macedo, responsável pelo disparo,  que matou o estudante Marco Aurélio Acosta Navarro, de 22 anos, foi formalmente indiciado por homicídio doloso, que ocorre quando há intenção de matar, segundo informações apuradas nesta quinta-feira (21).

A tragédia aconteceu na madrugada da última quarta-feira (20), durante uma abordagem policial na Vila Marina, zona sul de São Paulo.

Em nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) declarou:

“Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, e o agente responsável pelo disparo foi indiciado por homicídio doloso no Inquérito Policial Militar (IPM). Ambos permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. Toda a conduta dos agentes é investigada.”

Próximos passos da investigação

O caso segue sob investigação no âmbito do Inquérito Policial Militar (IPM), enquanto os dois agentes envolvidos permanecem afastados das funções operacionais. A SSP destacou que todas as circunstâncias da abordagem estão sendo analisadas para esclarecer a conduta dos policiais no episódio que resultou na morte do estudante.

Entenda o caso

Marco Aurélio Acosta Navarro era estudante de medicina e foi morto durante uma abordagem policial nesta quarta-feria (20). Por volta das 2h50 da manhã, ele estava em um hotel na Rua Cubatão, Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, quando foi atingido por tiros.

De acordo com o boletim de ocorrência, o estudante de medicina da Universidade Anhembi Morumbi, foi abordado pelos policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado enquanto eles patrulhavam o bairro.

Os agentes afirmam que o jovem teria dado um tapa no retrovisor da viatura antes de fugir.  Marco Aurélio correu para o interior do Hotel Flor da Vila Mariana, onde estava hospedado com uma mulher.

As imagens das câmeras de segurança, mostraram o jovem sendo agredido pelos policiais e o momento do disparo.

Marco Aurélio era filho dos médicos Silvia Mónica Cárdenas Prado e Julio Cesar Acosta Navarro. O time de futebol da faculdade lamentou o caso nas redes sociais. 

“Nesse momento de tristeza, a Família Fut Med Anhembi expressa toda a sua solidariedade e carinho por nosso querido amigo e seus familiares. Bilau, sempre nós lembraremos de você com muito amor e carinho”, diz o trecho da publicação.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.