Após a primeira-dama Janja da Silva ter xingado o empresário Elon Musk, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma inédita reprimenda pública a uma fala de sua mulher.
No fim de semana, sem citar a esposa, Lula disse que não é necessário ofender ou xingar ninguém. Pouco antes, Janja, durante sua participação em evento do G20 Social, falava sobre a necessidade de regulamentação das redes sociais quando disse: “Eu não tenho medo de você, inclusive… Fuck you, Elon Musk!”.
A reprimenda de Lula é significativa, considerando que, entre interlocutores do governo, frequentemente surgem comentários sobre a participação de Janja nos assuntos oficiais, e qualquer crítica a ela geralmente é seguida por uma defesa de Lula.
Lula está ciente da importância da relação com os Estados Unidos. Musk, bilionário e apoiador de Donald Trump, vai chefiar uma agência de eficiência no governo do presidente recém eleito.
O presidente brasileiro sabe que a relação com Trump não será fácil, principalmente no início, dadas as diferenças ideológicas entre os dois políticos.
O que ficou claro é que declarações de Janja podem ter um impacto significativo. Mesmo que ela tenha falado de forma descontraída, em um contexto mais informal, suas palavras podem atrapalhar.
O desejo de protagonismo de Janja no governo exige a mesma responsabilidade que se espera de qualquer servidor público: o entendimento de que o peso do que se diz é relevante, seja para o bem ou para o mal.
Lula precisará construir uma relação com o governo Trump que seja amigável, ainda que mais distante. Ele já teve boas relações com presidentes republicanos no passado, como George W. Bush, com quem manteve um relacionamento melhor do que com o democrata Barack Obama. Quando Bush deixou o governo, chegou a ligar para Lula e convidá-lo para uma visita em seu rancho no Texas.
Dificilmente algo semelhante ocorrerá com Trump. Mas a construção de uma relação é necessária, e qualquer fala mal colocada pode atrapalhar esse processo.
No fim de semana, sem citar a esposa, Lula disse que não é necessário ofender ou xingar ninguém. Pouco antes, Janja, durante sua participação em evento do G20 Social, falava sobre a necessidade de regulamentação das redes sociais quando disse: “Eu não tenho medo de você, inclusive… Fuck you, Elon Musk!”.
A reprimenda de Lula é significativa, considerando que, entre interlocutores do governo, frequentemente surgem comentários sobre a participação de Janja nos assuntos oficiais, e qualquer crítica a ela geralmente é seguida por uma defesa de Lula.
Lula está ciente da importância da relação com os Estados Unidos. Musk, bilionário e apoiador de Donald Trump, vai chefiar uma agência de eficiência no governo do presidente recém eleito.
O presidente brasileiro sabe que a relação com Trump não será fácil, principalmente no início, dadas as diferenças ideológicas entre os dois políticos.
O que ficou claro é que declarações de Janja podem ter um impacto significativo. Mesmo que ela tenha falado de forma descontraída, em um contexto mais informal, suas palavras podem atrapalhar.
O desejo de protagonismo de Janja no governo exige a mesma responsabilidade que se espera de qualquer servidor público: o entendimento de que o peso do que se diz é relevante, seja para o bem ou para o mal.
Lula precisará construir uma relação com o governo Trump que seja amigável, ainda que mais distante. Ele já teve boas relações com presidentes republicanos no passado, como George W. Bush, com quem manteve um relacionamento melhor do que com o democrata Barack Obama. Quando Bush deixou o governo, chegou a ligar para Lula e convidá-lo para uma visita em seu rancho no Texas.
Dificilmente algo semelhante ocorrerá com Trump. Mas a construção de uma relação é necessária, e qualquer fala mal colocada pode atrapalhar esse processo.