A manutenção da Chapecoense na Série B, segundo o técnico Gilmar Dal Pozzo, é como se fosse um acesso. O treinador celebrou a vitória por 2 a 1 sobre o Coritiba, que selou a permanência da equipe.
Gilmar Dal Pozzo comemorou a permanência como um ‘acesso’ – Foto: Tiago Meneghini/ACF/ND
Na entrevista coletiva, ele afirmou ter quebrado a porta do vestiário no intervalo do jogo diante do Coxa, como forma de acordar os atletas. Além disso, Dal Pozzo lembrou da passagem pelo Avaí.
“Esse ano foram dois acessos, porque quando eu assumi o Avaí o time estava na lanterna, não tinha feito nenhum gol no campeonato e saiu da lanterna para a liderança, uma retomada extraordinária. Se o Avaí não tivesse retomado naquele momento talvez estivesse brigando para não cair. Foram aquelas cinco vitórias que deram uma margem para o Avaí se manter no meio”.
Prejuízo para a Chapecoense
A Chape terminou o primeiro tempo sendo derrotada pelo Coritiba, com gol de Josué. No intervalo, os 15 minutos de instruções foram substituídos por uma porta quebrada com chutes. Segundo Dal Pozzo, o momento era de mostrar mais atitude do que ajustar a equipe que vinha até fazendo um bom jogo.
“Quebrei tudo! Não falei nada. Quebrei tudo. Quebrei porta, quebrei o quadro. Tem que extravasar. Às vezes não é no amor, é no terror. A cobrança tem que vir no timing certo, no momento certo. Não que eles estivessem jogando mal, mas a gente precisa de algo mais. A gente precisa jogar com a alma, precisava jogar com o coração. E eu fui buscar dentro da minha energia, da minha identificação, daquilo que eu trabalho todo dia”, disse.
A Chapecoense se despede da Série B no próximo domingo, às 18h30, diante do Mirassol. O Verdão tem 44 pontos na 14ª colocação.
