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Organização criminosa é o crime investigado em inquérito que tem como alvos PMs da escolta ilegal de delator do PCC


Enquanto o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, da Polícia Civil, tenta identificar e prender quem matou Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, as corregedorias das polícias Civil e Militar, por sua vez, investigam o envolvimento de seus homens com o delator. Vinicius Gritzbach e o estojo de joias trazidos de Maceio (AL) no dia que foi executado no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na sexta-feira (8).
Montagem/g1/Reprodução/TV Globo
Após dez dias de investigação, a forca-tarefa que apura o assassinato do delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) Antônio Vinícius Lopes Gritzbach tem suspeitos do crime como alvos mas até agora não prendeu ninguém possivelmente envolvido no assassinato do último dia 8 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
A investigação desdobra-se em frentes diferentes, com objetivos distintos: o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, tenta identificar e prender quem matou o delator. As corregedorias das polícias Civil e Militar, por sua vez, investigam o envolvimento de seus homens com o delator.
Na Corregedoria da PM, um Inquérito Policial Militar (IPM) apura se um grupo de oito PMs, que faziam a escola privada ilegal para Gritzbach, compunham uma organização criminosa. Um deles é oficial da corporação, segundo fontes da força-tarefa.
Na avaliação de um membro da força-tarefa, é “impensável esse padrão de proximidade” dos policiais com alguém que tinha delatado membros do PCC e era réu por ser, em tese, mandante de um duplo assassinato, um deles sendo de um narcotraficante influente no crime organizado como Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta.
Já a Corregedoria da Polícia Civil identificou uma rede de empresas ligadas a pelo menos dois policiais civis com capital, em tese, incompatível com a renda deles. Um delegado foi citado pelo delator, oito dias antes de ser assassinado, como parte do grupo que o extorquia.
Todos os policiais negam envolvimento em crimes relacionados ou relatados por Gritzbach antes do seu assassinato.
O que se sabe até agora, no âmbito das investigações que têm policiais como alvos, é que os corregedores apuram policiais de diferentes níveis de suas carreiras supostamente envolvidos com crimes graves.
A policia analisa imagens do dia em que o delator do PCC foi assassinado em Guarulhos
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