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Após execução de delator do PCC, força-tarefa analisa bens de, pelo menos, dois policiais


Polícia está refazendo os passos dos executores para identificar todos eles e saber se os bandidos tiveram ajuda de alguém que já estava no saguão. Delator do PCC foi executado no aeroporto de Guarulhos
Reprodução/TV Globo
A força-tarefa, formada pelas Polícias Civil, Militar e Científica de São Paulo, começou a analisar os bens de um agente, que ganha cerca de R$ 7500 por mês e já foi sócio de uma concessionária de carros de luxo no interior paulista.
A loja está agora no nome da mulher dele.
E de um investigador – que ganha cerca de R$ 5500 – e aparece como dono de uma construtora, uma empresa de segurança e uma clínica de estética.
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Desde a execução do delator Antônio Vinicius Lopes Gritzbach no aeroporto de Guarulhos, a força-arefa criada para investigar o crime já afastou 8 policiais militares e 5 policiais civis das ruas.
A polícia agora está refazendo os passos dos executores para identificar todos eles e saber se os bandidos tiveram ajuda de alguém que já estava no saguão.
O carro preto usado pelos bandidos passou por um dos acessos internos do aeroporto. Segundo a investigação, logo depois veio o carro onde estava a escolta de Antônio Vinicius.
Segundo a polícia, as imagens podem indicar que os assassinos deram voltas até que fossem informados, por um olheiro, sobre o momento exato em que o delator saiu do terminal – onde acabou assassinado.
Antônio Lopes Gritzbach
Reprodução/TV Globo
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach era acusado de lavar dinheiro para o PCC e de ser o mandante do assassinato de dois integrantes da facção.
Ele negava os homicídios, mas chegou a ser preso no ano passado, e foi solto depois de um habeas corpus.
Em abril deste ano, a Justiça homologou uma delação premiada dele com o Ministério Público. Na delação, ele denunciou um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção policial.
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