Polícia Legislativa da Câmara abriu inquérito para apurar o episódio e PF investiga se o autor do atentado teve ajuda para praticar o crime. Francisco Wanderley, autor do atentado em Brasília
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Testemunhas do atentado e pessoas que tiveram contato com Francisco Wanderley no dia dos ataques prestaram depoimentos na Polícia Federal.
Dois seguranças do Supremo, que impediram que ele avançasse em direção ao prédio;
O sargento da Polícia Militar de Brasília, que foi o primeiro a ver a explosão no carro de Francisco Wanderley, que estava estacionado próximo ao Congresso Nacional;
E a pessoa que alugou o trailer para Francisco Wanderley. Nele, a polícia encontrou explosivos e um celular que está passando por perícia.
A Polícia Federal já ouviu também a ex-mulher e um dos filhos do autor do atentado, o dono da loja onde Francisco Wanderley comprou os explosivos, a dona do imóvel alugado por ele em Ceilândia e uma pessoa em situação de rua que lava carros próximo ao local do atentado.
Seguranças do Supremo depõem em investigação
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Polícias de Câmara e Senado propõem ampliar restrições de acesso ao Congresso
A Polícia Legislativa da Câmara abriu inquérito para apurar o episódio. Horas antes do atentado, Francisco Wanderley circulou pelo prédio, onde foi ao banheiro.
As polícias da Câmara e do Senado propõem ampliar restrições de acesso ao Congresso, principalmente na área onde deputados e senadores chegam de carro.
O Supremo já adotou medidas mais rigorosas para fiscalizar o acesso aos prédios do tribunal.
Hoje, a Polícia Judicial, que faz a segurança do STF, fez uma vistoria periódica nas câmeras de segurança do prédio-sede do Supremo. A Polícia Federal ainda busca novas imagens de lojas e prédios públicos atrás de detalhes sobre o planejamento de Francisco Wanderley para realizar o atentado.