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Servidor da área de bem-estar animal é exonerado em MG após publicar fotos com javali morto


Prefeitura acatou denúncia feita por vereadora e afastou o servidor na quarta-feira (13), alegando que a “atitude não condiz com as atribuições da pasta”. Foto publicada pelo servidor, que gerou a denúncia
Redes sociais/Reprodução
Um servidor da Superintendência de Bem-Estar Animal de Uberaba foi exonerado do cargo de assessor depois de publicar fotos em uma rede social em que aparece com um javali morto. A saída da função foi publicada no jornal Porta Voz da Prefeitura da última quarta-feira (13).
A caça de javalis não é ilegal no Brasil, desde que feita com a devida autorização dos órgãos ambientais e com intuito de conter os animais, que são considerados invasores. Para o uso de arma de fogo na caçada, também é preciso de liberação para o porte.
O g1 entrou em contato com o servidor por telefone e aplicativo de mensagens e aguarda retorno.
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Nas imagens publicadas na internet, o então servidor posa ao lado de um javali morto, sem parte da pele e pendurado em uma árvore. Também há registros dos cães que teriam sido usados por ele durante a caçada.
Ainda na foto, o homem escreveu a legenda: “Hj rendeu”.
O caso foi denunciado depois que a vereadora Denise Max (PRD), que é defensora da causa animal, viu a publicação do agora ex-funcionário do Município. De posse dos registros, Denise fez uma denúncia à Prefeitura de Uberaba pedindo a exoneração de Ancelmo.
“A gente sabe da normativa do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] que legaliza a caça. Acho que deveriam arrumar outra solução para controlar a natalidade dos javaporcos. Mas o que mais me revoltou é que ele trabalha na Superintendência de Bem-Estar Animal. Acho que ele foi desrespeitoso ao mostrar o animal sem a pele”, afirmou Denise ao g1.
Por meio de nota, a Secretaria do Meio Ambiente informou que, “ao tomar conhecimento do ocorrido, avaliou o caso e deliberou pela exoneração imediata do servidor comissionado, já que a atitude dele não condiz com as atribuições na Pasta”.
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