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Existe tratamento para a gagueira? Distúrbio que afeta 1% da população adulta


Tratamento pode ser realizado na IBN Suzana Lyra, com protocolo multiprofissional Neuropsicóloga explica o que é gagueira, quais são as causas e os tratamentos
Canva
uem sofre de gagueira possivelmente já foi motivo de piadas e brincadeiras, seja na infância ou na fase adulta. Mas o assunto é sério. Segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 2 milhões de pessoas gaguejam de forma crônica no Brasil. Estima-se que cerca de 5% das crianças e, pelo menos, 1% da população adulta sofre de gagueira.
A gagueira é um distúrbio neurobiológico caracterizado pela fala repetida ou interrupções involuntárias de sons, sílabas ou palavras. Por interferir diretamente na comunicação, ela pode ter um impacto significativo na socialização, afetando tanto o desenvolvimento como a autoconfiança.
“É necessário uma atenção especial à gagueira, visto que, como qualquer outra condição que afeta diretamente a comunicação, ela gera impactos diretos na vida desse paciente. Estamos falando de um processo de baixa autoestima que pode desencadear crises de ansiedade e depressão, além do isolamento social e da solidão, que hoje já são vistos com questões de saúde pública”, explica a neuropsicóloga Suzana Lyra (CRP03/9748).
Existem dois diferentes tipos de gagueira, a do desenvolvimento, que na maioria das vezes surge ainda na infância, entre os dois e cinco anos de idade, e não apresenta causa conhecida; e a adquirida, também chamada de gagueira neurogênica, que está associada a problemas neurológicos ou acidente vascular.
“É importante esclarecer alguns mitos, como o que associa a causa da gagueira ao nervosismo ou ansiedade, que as pessoas com gaguejam são menos inteligentes, ou ainda que com o tempo “sara” e não precisa de tratamento. Na verdade estamos lidando com um distúrbio neurológico, com uma base genética, que em nada está relacionado à inteligência, e sim precisa de tratamento”, acrescentou.
Diretora e Responsável Técnica do Instituto Baiano de Neurodesenvolvimento Suzana Lyra (IBN), especialista em TDAH, TEA e esquecimentos, Suzana Lyra explica que para o tratamento da gagueira é desenvolvido um protocolo individual, com atendimento multiprofissional.
“A recomendação do tratamento passa pela análise da idade do paciente e a gravidade em que se encontra. O protocolo envolve acompanhamento com fonoaudiólogo, desenvolvendo terapias que vão ajudar na fluência de fala e na comunicação, além de terapias pautadas no equilíbrio emocional, controle da ansiedade e restabelecimento da autoestima, que serão essenciais na continuidade do tratamento”, concluiu.
Sobre o IBN
Localizado na Av. Juracy Magalhães Júnior, 2490 – sala 303, Rio Vermelho, Salvador, o IBN é um espaço que agrega serviço multiprofissional, com assistência humanizada e de excelência, pautado na qualidade de vida de pacientes com transtornos do neurodesenvolvimento, transtornos de aprendizagem, esquecimentos e demais condições relacionadas à saúde mental.
Responsável Técnica: Dra Suzana Lyra (CRP03/9748), Neuropsicóloga.
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