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Número de favelas no Vale e região cresceu 605% em 12 anos, aponta IBGE


Número total de favelas subiu de 18 em 2010 para 127 em 2022. A maior concentração está no Litoral Norte. Número de favelas no Vale e região cresceu 605% em 12 anos, aponta IBGE
Reprodução/TV Vanguarda
O número de favelas na região do Vale do Paraíba cresceu 605% em 12 anos, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8).
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Veja os números do IBGE:
Favelas na região em 2010: 18
Favelas na região em 2022: 127
Variação: 605%
Os números levam em consideração as 46 cidades da região do Vale do Paraíba, Litoral Norte, Serra da Mantiqueira e região bragantina.
As favelas estão distribuídas em 16 municípios – veja a lista abaixo.
A maior concentração de favelas na região está no Litoral Norte. São Sebastião tem 23 comunidades registradas e é seguida por Ubatuba, com 18, e Ilhabela, com 13 favelas.
Número de favelas no Vale e região cresceu 605% em 12 anos, aponta IBGE
Reprodução/TV Vanguarda
Número de favelas na região em 2022:
São Sebastião: 23
Ubatuba: 18
Ilhabela: 13
Caraguatatuba: 12
São José dos Campos: 12
Atibaia: 11
Campos do Jordão: 11
Jacareí: 10
Tremembé: 6
Cruzeiro: 4
Bananal: 2
Bragança Paulista: 1
Caçapava: 1
Guaratinguetá: 1
Lorena: 1
Pindamonhangaba: 1
Número de favelas na região em 2010:
Jacareí: 11
São José dos Campos: 3
Caçapava: 2
Atibaia: 1
Tremembé: 1

Critérios
De acordo com o IBGE, para ser definida como favela, é preciso que os domicílios do local tenham predominância com graus diferenciados de insegurança jurídica, além de preencher pelo menos um desses critérios:
Ausência ou oferta incompleta ou precária de serviços públicos (…) por parte das instituições competentes.
Predomínio de edificações, arruamento e infraestrutura que usualmente são autoproduzidos e/ou se orientam por parâmetros urbanísticos e construtivos distintos dos definidos pelos órgãos públicos
Localização em áreas com restrição à ocupação definidas pela legislação ambiental ou urbanística (…) ou em sítios urbanos caracterizados como áreas de risco ambiental
“Tem que ter pelo menos um dos elementos, ou por exemplo, precariedade com relação à disponibilidade de equipamentos urbanos, água, esgoto, colete de lixo e uma outra questão da ocupação em áreas irregulares, áreas inclusive de passeios de risco”, explicou Jefferson Mariano, pesquisador do IBGE.
Número de favelas no Vale e região cresceu 605% em 12 anos, aponta IBGE
Reprodução/TV Vanguarda
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