Vítimas foram identificadas como: Tharlison Felipe, 12 anos; Gilson da Silva, 67 anos, avô do menino; e Wesley Lopes da Silva. Explosão destrói prédio em Maceió
Lucas Leite/g1
Três pessoas morrem após a explosão que derrubou um prédio no Residencial Maceió I, na Cidade Universitária, na madrugada desta quinta-feira (7). A suspeita do Corpo de Bombeiros é que a explosão foi causada por vazamento de gás de cozinha. Veja quem são os mortos:
Tharlison Felipe, 12 anos
Gilvan da Silva, 67 anos
Wesley Lopes da Silva
Tharlison Felipe tinha 12 anos e com o impacto da explosão foi arremessado para fora do apartamento. Quando as equipes do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, o menino já estava morto.
Vizinhos contaram para a reportagem do g1 que ele era tranquilo e obediente, estudava e gostava de brincar com os amigos na região.
““Menino muito alegre. Estudava. Brincava muito aqui em frente. Era o neto que o avô mais gostava. Era muito próximo. Moravam os dois com ele”, disse o vendedor Jorge Barbosa.
O avô de Tharlison também foi arremessado para fora do prédio e também morreu antes de receber socorro médico. Vizinhos contaram que Gilvan da Silva vendia churros e batata frita e que tinha costume de acordar durante a madrugada para preparar a massa do churros e cortar as batatas.
“O Gilvan era um cidadão de bem, trabalhador. Saía todos os dias para vender churros na praia. Chegava 21h, ia dormir. A rotina dele era esse. Ele era apaixonado pelo neto [Tharlison, que morreu na explosão], os dois eram muito próximos”, disse o comerciante.
Wesley Lopes não morava no residencial. Segundo Rebeca Rodrigues, líder comunitária, ele foi passar a noite em um dos apartamentos que veio abaixo. Ele estava vivo quando os militares chegaram ao local.
“Ele estava vivo, desorientado. Chegamos a fazer os primeiros socorros, mas ele morreu. Foi um impacto grande e os escombros pesados devem ter provocado a morte dele”, disse a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Daniele Suzuki.
Segundo a Defesa Civil, seis prédios vizinhos ao que desabou foram interditados porque há risco na sua estrutura.
O Corpo de Bombeiros já iniciou a perícia no local para identificar as causas da explosão. O laudo deve elaborado em até 30 dias.
Cinco pessoas ficaram feridas e foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros. Quatro delas estão internadas no Hospital Geral do Estado (HGE) e o estado de saúde delas é estável. Outras pessoas ficaram feridas pelos estilhaços e não precisaram ir para o hospital, foram atendidas no local da explosão.
A Polícia Civil informou que esteve no local e que vai aguardar os laudos técnicos do Corpo de Bombeiros e também da Polícia Científica para inserir no inquérito policial que apura as causas da explosão.
Veja a destruição do prédio que desabou em Maceió após explosão
Lucas Leite/g1
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