Ação, chamada de ‘Fiscalização Ordenada de Saúde 2024’, também ocorreu em outras cidades de Minas Gerais; objetivo do trabalho foi identificar e analisar possíveis problemas em unidades médicas do estado. Prefeitura disse que órgão não viu nenhum problema grave. Paciente no corredor do HPS, em Juiz de Fora
TCE-MG/Divulgação
Pacientes acomodados em corredores, móveis sucateados e banheiros sem descargas. Essas foram algumas das irregularidades identificadas no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Juiz de Fora, na terça-feira (5), durante uma fiscalização do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG).
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A ação, chamada de ‘Fiscalização Ordenada de Saúde 2024′, também ocorreu em outras cidades de Minas Gerais. O objetivo do trabalho foi identificar e analisar possíveis problemas em unidades médicas do estado.
Banheiro sem apoio para cadeirante e sem descarga no HPS, em Juiz de Fora
TCE-MG/Divulgação
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O que é verificado?
Os analistas do Tribunal de Contas verificam pontos nas instituições médicas como iluminação, acessibilidade, equipamentos, remédios e outros.
Quais irregularidades foram encontradas no HPS?
Móveis sucateados;
Material permanente em desuso;
Pacientes acolhidos em corredores;
Banheiros sem descarga;
Desinsetização e desratização vencidos;
Acesso ao banheiro precário, entrada sem cobertura, sem apoio para cadeirante, sem iluminação e sem tampa no ralo;
Macas no corredor;
Não foi possível identificar as caixas d’água, nem o laudo de limpeza;
Equipamentos aguardando manutenção (sendo que a empresa que presta os serviços de restauro fica no próprio hospital).
Equipamentos sem manutenção no HPS, em Juiz de Fora
TCE-MG/Divulgação
O que diz a Prefeitura?
Em nota, a Prefeitura de Juiz de Fora, responsável pela gestão do hospital, disse que “o TCE vistoriou todo o HPS e não encontrou nenhuma irregularidade grave, tanto é que não houve nenhuma autuação imediata”. O Executivo afirmou, ainda, que agora aguarda o relatório final da operação.
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