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Bebê de 14 dias se engasga com leite materno e é salva por enfermeira em SC

Uma bebê de 14 dias foi salva por uma enfermeira ao se afogar com leite materno. O caso aconteceu na tarde de segunda-feira (4), por volta das 15h, no bairro Santa Lúcia, em Capivari de Baixo, no Sul de Santa Catarina.

Bebê de 14 dias foi levada às pressas para ESF após se engasgar com leite materno

Bebê que se engasgou com leite materno foi salva por enfermeira – Foto: Prefeitura de Capivari de Baixo

Bebê foi levada às pressas para a ESF

Segundo a profissional de enfermagem, Huandra Carla Marcelino, os pais perceberam o engasgo ao colocarem a filha no berço. O bebê ficou com a boca roxa e o corpo mole, além de apresentar dificuldade para respirar.

“A mãe ficou muito nervosa e chamou o esposo. Como residem próximo a ESF (Estratégia Saúde da Família), eles rapidamente trouxeram a criança para a unidade. Nossa agente comunitária pegou a bebê no colo e foi ao meu encontro”, contou Marcelino.

A enfermeira levou a criança para uma sala e fez a Manobra de Heimlich. “O procedimento consiste em dar palmadinhas nas costas. Posteriormente, a bebê começou a chorar. Os lábios voltaram ao normal, a criança passou a se mexer e ficou em observação. A médica e os profissionais da ESF estiveram o tempo todo nos apoiando”, destacou.

A mãe da menina, Beatriz de Mattos, relatou que amamentou a pequena por volta das 13h, e foi à unidade de saúde para outro procedimento acompanhada do esposo, Vinícius de Souza, e da criança.

“Chegamos em casa e colocamos a Celine no berço. Em pouco tempo percebi que ela estava se afogando, tentei a Manobra de Heimlich, mas como estava muito nervosa não tive êxito. Chamei o Vinícius e fomos para a ESF. Depois do susto, o nosso sentimento é de alívio e agradecimento”, assegurou a técnica de enfermagem, que também é mãe de uma menina de 3 anos.

O engasgo está entre as emergências mais frequentes e em casos graves, pode levar à morte por asfixia. Agir rapidamente é fundamental para evitar complicações. Após todo o procedimento, a criança foi liberada e os pais puderam levá-la para a casa. “Ficamos muito emocionados. Se não tivéssemos realizado o procedimento necessário, a situação poderia ter sido outra”, enfatiza Huandra.

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