Uma família denuncia a maternidade estadual Albert Sabin, em Salvador, por violência obstétrica, após o bebê morrer durante o parto. O caso aconteceu na quinta-feira (31) e é investigado pela Polícia Civil.
A mãe da criança, Liliane, afirmou que tinha orientação médica para fazer cesariana, mas foi obrigada a passar por um parto normal. Além disso, ela detalhou que foi destratada pela equipe e que a médica abandonou a sala antes da finalização do parto. Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) disse que vai apurar com transparência as circunstâncias do óbito do bebê.
“Ela não teve nem amor ao próximo, ela saiu e deixou minha filha a mercê da morte, isso não faz”, desabafou.
Em entrevista a TV Bahia, Liliane contou que fez o pré-natal em duas unidades diferentes: uma pública e outra privada. A bebê Anabelly estava saudável e não apresentava nenhum motivo de preocupação. A única observação que foi dada para Liliane, na unidade particular, era que a bebê era muito grande e por isso seria mais seguro passar por uma cesárea.
Na quarta-feira (30), a bolsa rompeu e ela deu entrada na maternidade Albert Sabin. Na ocasião, a bebê estava com 31 semanas de vida. Mesmo com a bolsa rompida e com o líquido escorrendo pela perna, ela esperou 40 minutos para ser atendida.
“A médica que fez meu pré-natal disse que quando chegasse lá, eu deveria ter cuidado em como falar, não gritar, porque eles [funcionários da maternidade estadual] destratam as pessoas que reclamam”, disse.
Liliane dormiu na maternidade e apenas no dia seguinte teve mais informações sobre o seu estado de saúde e da filha. Ela foi medicada para ter contrações e induzir o parto; sua única opção seria o parto normal, independente da orientação da médica que a acompanhou durante a gestação.
“Ela disse que eu não entendo nada, que eu estava falando sobre algo que eu não tinha conhecimento, então eu confiei”, falou.
Na sala de parto, Liliane contou que a equipe a mandou fazer força, pois ela “seria “rasgada até o talo”. Em determinado momento, o funcionário também pediu que ela “parasse de presepada”.
Essa reportagem está em atualização
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A mãe da criança, Liliane, afirmou que tinha orientação médica para fazer cesariana, mas foi obrigada a passar por um parto normal. Além disso, ela detalhou que foi destratada pela equipe e que a médica abandonou a sala antes da finalização do parto. Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) disse que vai apurar com transparência as circunstâncias do óbito do bebê.
“Ela não teve nem amor ao próximo, ela saiu e deixou minha filha a mercê da morte, isso não faz”, desabafou.
Em entrevista a TV Bahia, Liliane contou que fez o pré-natal em duas unidades diferentes: uma pública e outra privada. A bebê Anabelly estava saudável e não apresentava nenhum motivo de preocupação. A única observação que foi dada para Liliane, na unidade particular, era que a bebê era muito grande e por isso seria mais seguro passar por uma cesárea.
Na quarta-feira (30), a bolsa rompeu e ela deu entrada na maternidade Albert Sabin. Na ocasião, a bebê estava com 31 semanas de vida. Mesmo com a bolsa rompida e com o líquido escorrendo pela perna, ela esperou 40 minutos para ser atendida.
“A médica que fez meu pré-natal disse que quando chegasse lá, eu deveria ter cuidado em como falar, não gritar, porque eles [funcionários da maternidade estadual] destratam as pessoas que reclamam”, disse.
Liliane dormiu na maternidade e apenas no dia seguinte teve mais informações sobre o seu estado de saúde e da filha. Ela foi medicada para ter contrações e induzir o parto; sua única opção seria o parto normal, independente da orientação da médica que a acompanhou durante a gestação.
“Ela disse que eu não entendo nada, que eu estava falando sobre algo que eu não tinha conhecimento, então eu confiei”, falou.
Na sala de parto, Liliane contou que a equipe a mandou fazer força, pois ela “seria “rasgada até o talo”. Em determinado momento, o funcionário também pediu que ela “parasse de presepada”.
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