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Trio é preso suspeito de clonar telefone de correntistas do BRB e acessar aplicativo para furtar dinheiro


Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo. Banco diz que investe ‘nas mais modernas tecnologias e práticas de segurança para oferecer maior proteção aos seus clientes’. Cofre com dinheiro encontrado em operação policial contra grupo suspeito de furtar dinheiro de correntistas do BRB
Divulgação/PCDF
Três homens, com idade entre 18 de 27 anos, foram presos suspeitos de clonar o telefone de correntistas do Banco Regional de Brasília (BRB) e acessar o aplicativo bancário das vítimas para furtar dinheiro. A operação da Polícia Civil do Distrito Federal ocorreu nesta quinta-feira (31).
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Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em:
Planaltina e Guará, no Distrito Federal
Ipatinga, em Minas Gerais
Ribeirão Preto, em São Paulo
Segundo a PCDF, o chefe da quadrilha é de São Paulo e teria aliciado servidores do BRB para conseguir os dados dos clientes. Depois, os dados eram repassados para outro integrante do grupo, morador do Guará, no DF, e encarregado pela clonagem dos celulares das vítimas.
Sabendo os telefones, outros integrantes da quadrilha acessavam o aplicativo bancário, criavam uma nova senha e transferiam dinheiro para a conta de laranjas. Em nota, o BRB disse que investe nas mais modernas tecnologias e práticas de segurança “para oferecer maior proteção aos seus clientes”. O banco orienta aos clientes “que utilizem apenas os canais oficiais do banco”.
Operação Black Mirror
Operação da Polícia Civil contra grupo que roubava dinheiro de correntistas de banco
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, os suspeitos presos não tinham antecedentes criminais. Segundo os investigadores, eles usavam técnicas sofisticadas para mascarar as operações, o que dificultou a identificação da quadrilha.
A operação teve apoio o apoio do setor de inteligência do BRB e das polícias civis de São Paulo e de Minas Gerais (veja vídeo acima). Os três homens vão responder por corrupção ativa, estelionato e lavagem de dinheiro.
“A gente não tem mensurado ainda a quantidade de vítimas, porque essa informação chegou para a gente justamente através do banco, que diz que alguns dos seus servidores estavam sendo aliciados por essa organização criminosa. Então, primeiro a gente partiu do banco para identificar os autores e agora vai ser nosso processo de qualificar as vítimas”, diz o delegado-chefe da 5ª DP, Rafael Catunda.
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