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Candidata da BA diz que saiu de avião ao saber da suspensão do concurso da Unitins e que não irá chegar a tempo após prova ser liberada


Maria Clara Magalhães se inscreveu para a vaga de professora do curso de ciências contábeis, no campus de Dianópolis. Concurso chegou a ser suspenso, mas a prova foi liberada neste sábado (15), após a instituição apresentar recurso. Professora da Bahia saiu do avião após saber da suspensão do concurso da Unitins
Arquivo Pessoal
A contadora e professora Maria Clara Magalhães, moradora de Lauro de Freitas (BA), não vai conseguir fazer a prova do concurso público da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins). Ela chegou a embarcar em um avião, mas desceu ao saber da suspensão do concurso por decisão da Justiça do Tocantins. Na manhã deste sábado (15), a prova foi liberada após recurso apresentado pela Procuradoria Geral do Estado. Mas, a professora, não conseguirá chegar a tempo.
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Maria Clara relatou que se inscreveu para a vaga de professora do curso de ciências contábeis, no campus de Dianópolis. Em fevereiro, ela comprou a passagem e reservou o hotel para fazer a prova do concurso em Palmas. Durante todo esse tempo, se preparou para as provas.
Na madrugada deste sábado, às 05h15, embarcou em um avião. “Cheguei a entrar na aeronave e me acomodar no meu acento. Enquanto os passageiros estavam entrando, resolvi olhar o site do concurso para baixar o edital no celular, foi quando vi o comunicado da suspensão. Nas mesma hora me levantei e saí da aeronave. A equipe ainda teve que ir pegar minha bagagem que eu havia despachado”, relatou.
A professora conseguiu o estorno do valor da passagem e o cancelamento da reserva no hotel. Horas depois, soube que o Tribunal de Justiça do Tocantins havia derrubado a liminar e autorizado a realização das provas.
Assim como ela, outros candidatos estão na mesma situação. Eles pretendem se juntar para ingressar com uma ação judicial.
“É uma situação extremamente desagradável, porque esses concursos para prova discursiva exigem todo um preparo prévio, tanto intelectual como emocional. A gente é surpreendido por o concurso ser suspenso às vésperas da realização, corri contra o tempo para conseguir não ter prejuízo financeiro tanto na companhia aérea, quanto no hotel, e esperava que ao menos a prova fosse remarcada para uma data futura, para poder me organizar novamente. É um desrespeito com o candidato que mora em outra cidade e/ou estado”.
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Unitins – Campus Palmas
Divulgação/Unitins
Entenda
O edital do concurso público da Unitins foi lançado em dezembro do ano passado, com salários que podem chegar a R$ 10.554,12. O certame oferece 132 vagas, das quais sete são reservadas para Pessoas com Deficiência (PcD).
Nesta sexta-feira (14), uma decisão judicial determinou a suspensão do concurso, após ação protocolada pelo Ministério Público Estadual (MPE). O órgão argumentou que a quantidade de vagas destinadas a pessoas com deficiência estava em desacordo com a legislação.
Após a decisão em 1ª instância, a Procuradoria Geral do Estado apresentou recurso, que foi deferido pelo Tribunal de Justiça do Tocantins. Na manhã deste sábado, às 10h59, o juiz plantonista da 2ª instância, Jocy Gomes de Almeida, determinou o prosseguimento do concurso, mas suspendeu a publicação dos resultados até o julgamento de todas as questões descritas no recurso.
Na decisão, o magistrado destacou que, embora o entendimento de que a aplicação do percentual de reserva de cargos, isoladamente, em cada área ou localidade afronte as garantias constitucionais conferidas às pessoas com deficiência, não se pode afirmar, em princípio, qualquer ilegalidade na destinação das vagas reservadas, já que o edital atendeu o percentual de 5%.
Argumentou ainda que havia urgência na análise do recurso, para resguardar o direito dos candidatos que realizaram as inscrições no concurso e certamente já haviam se dirigido ou estão em deslocamento para a realização das provas.
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