Equipes fazem blitze na TO-080 e militares conversaram com condutores na manhã desta sexta-feira (14). Militares fiscalizam veículos na TO-080 durante operação que busca grupo criminoso
A caçada aos criminosos que aterrorizaram a cidade de Confresa (MT) e fugiram para a região da Ilha do Bananal, no Tocantins, conta com várias frentes e uma delas é a fiscalização nas rodovias com blitze. Na TO-080, os motoristas estão sendo parados e os carro e caminhões que passam no local são vistoriados.
A Operação intitulada Canguçu, conta com policiais dos estados do Tocantins, Mato Grosso, Pará, Goiás e Minas Gerais. Já são cinco dias de buscas e até esta sexta-feira (14), dois criminosos foram mortos em confronto com as equipes e um está preso na Unidade Penal de Palmas.
Veja a cronologia das ações, desde o crime em Confresa, até a fuga para o Tocantins e a força-tarefa montada para capturar os suspeitos
Durante a manhã, uma fila de veículos se formou na rodovia, perto do município de Pium, na região oeste do estado, e passaram por uma extensa vistoria. Os militares também conversam com os motoristas no intuito de buscar informações e orientar sobre os riscos com relação aos criminosos.
A equipe da TV Anhanguera registrou o momento em que os militares pararam uma carreta que fazia o transporte de trator e de um caminhão. Para garantir que não havia nenhum criminoso, os militares fizeram buscas no interior de cada um dos veículos, e assim está sendo feito nos demais.
O comandante da PM no Tocantins, coronel Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, explicou que a operação e o cerco policial na Ilha do Bananal só vão terminar quando todos os criminosos forem capturados.
Polícia Militar fiscaliza carros e conversa com motoristas que passam pela TO-080
TV Anhanguera/Reprodução
“Estamos prontos para fazer a captura e além de fazer a captura, oferecer segurança a esses moradores da região, esses indígenas que possivelmente possam ter contato com esses criminosos. É uma área extensa, mas estamos com a logística adequada. Temos três aeronaves, três helicópteros sobrevoando, drones equipados com visão noturna e identificação termal. A gente está com a logística boa para combater”, explicou o comandante.
Helicóptero da PM de Minas Gerais chegou ao Tocantins
PM/Divulgação
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Homem é preso e armas, munições, coletes à prova de balas e itens de proteção são apreendidos com grupo que aterrorizou Confresa (MT)
Prisão, apreensões e mortes
Durante confronto, dois suspeitos foram mortos e um, preso. Os policiais também apreenderam armamento de grosso calibre, milhares de munições, coletes à prova de bala, coturnos e outros materiais.
Nesta quarta-feira (12), Polícia Militar do Tocantins e de Mato Grosso identificaram dois dos integrantes da quadrilha. Eles são Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, que morreu em confronto, e Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, que foi preso após fazer o funcionário de uma fazenda refém. O segundo morto não teve a identidade revelada.
Ainda não há informações sobre a quantidade de pessoas que fazem parte da organização. Após o primeiro embate com policiais tocantinenses, o grupo teria se dividido.
Material apreendido durante força-tarefa na zona rural de Pium
Divulgação/PM
Força-tarefa
A perseguição começou no domingo (9) quando criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso. Segundo a polícia, o grupo faz parte de uma quadrilha do ‘novo cangaço’. Fortemente armados, eles atiraram contra a base da PM, incendiaram pneus e veículos e tentaram assaltar uma empresa de valores, a Brinks.
Em seguida, fugiram para o Tocantins. A suspeita é que eles tenham atravessado os rios Araguaia e Javaés, em embarcações, até chegarem à Ilha do Bananal, na segunda-feira (10). Depois, tentaram afundar os barcos para não deixar rastros.
Enquanto continuavam a fuga pelo município de Pium, se depararam com uma viatura da Patrulha Rural da PM, que fazia uma ronda rotineira. Militares e suspeitos entraram em confronto. Depois disso, eles se dividiram. Um dos grupos invadiu a fazenda Agrojan, fez uma família refém e roubou veículos.
Ainda na segunda, turistas estrangeiros e funcionários do Centro de Pesquisa Canguçu, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), tiveram que ser retirados às pressas da unidade por causa dos confrontos. Segundo informações obtidas pelo g1, os criminosos chegaram a entrar no centro de pesquisa e roubaram um barco, que foi encontrado posteriormente pela equipe policial.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
VÍDEO: Policiais vistoriam veículos durante caça a criminosos que atacaram Confresa (MT) e fugiram para o TO
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