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Caso Melquesedeque: familiares e amigos pedem Justiça durante audiência de acusados em Manaus


Ato foi realizado em frente ao Fórum Henoch Reis, enquanto acontecia a audiência de instrução dos dois acusados pelo crime. Familiares e amigos de Melquesedeque protestam em frente ao Fórum Henoch Reis.
Carolina França/Rede Amazônica
Parentes e amigos do indígena Melquesedeque Santos do Vale, morto durante um assalto a um ônibus, em Manaus em dezembro de 2021, cobraram Justiça em um ato em frente ao Fórum Henoch Reis, na Zona Sul da capital, enquanto acontecia a audiência de instrução dos dois acusados pelo crime, nesta sexta-feira (14).
Lucas Lima e Janderson Cabral Cidade, são formalmente acusados de latrocínio, no caso que causou grande repercussão em Manaus.
Melquesedeque Santos, de 20 anos, foi morto por assaltantes em Manaus.
Arquivo Pessoal
O processo tem seis vítimas, sendo que Melquesedeque morreu no local do crime com um tiro na cabeça.
Familiares pedem justiça.
Carolina França/Rede Amazônica
Enquanto acontecia a audiência, familiares e amigos seguravam cartazes e entoavam canções indígenas pedindo justiça pelo assassinato do jovem aprendiz, que morreu enquanto retornava para casa do estágio.
O tio da vítima, Agel Satere Maué, disse que o sentimento de revolta e impotência pelo crime ainda é grande após um ano e quatro meses da morte do jovem.
“O sentimento é de revolta e uma impotência muito grande. Ontem que soubemos que hoje seria o julgamento final. Estamos aqui para cobrar e reivindicar a justiça pela morte do Melquesedeque. A gente tem um sentimento de revolta muito grande”, afirmou o tio.
Audiência
De acordo com o inquérito policial, ao menos quatros pessoas teriam participação no crime. Lucas, Janderson, um terceiro suspeito que estaria dentro do ônibus fazendo o recolhimento dos itens das vítimas e um comparsa, identificado como David Souza da Silva, que teria auxiliado na fuga.
Até o fim da manhã desta sexta-feira, pelo menos quatro vítimas e duas testemunhas foram ouvidas.
Ao final da audiência o Ministério Público pediu vista para análise do processo e requerer eventual diligência, com o magistrado estipulando prazo de dois dias (úteis) para manifestação do órgão ministerial. Após, será dado vista às partes para apresentação de memoriais finais escritos. Posteriormente, a sentença.
Caso Melquesedeque
Crime ocorreu na área do Aeroporto Internacional de Manaus.
Patrick Marques/g1
Melquesedeque era aprendiz de uma empresa na capital e foi morto enquanto voltava para casa, após um dia de trabalho, com uma cesta de natal para a família.
De acordo com o inquérito policial que investigou o crime e que gerou a denúncia oferecida pelo Ministério Público, os denunciados estariam acompanhados de um terceiro individuo e teriam entrado no ônibus vestidos de “gari” e, em dado momento, anunciado o assalto.
“Com violência e extrema agressividade”, conforme a denúncia do órgão ministerial, passaram a exigir e a recolher os objetos dos passageiros, incluindo os telefones celulares de três mulheres, o telefone e uma quantia em dinheiro de um homem, além da renda do caixa do coletivo.
Ainda segundo a denúncia, enquanto dois homens estariam ameaçando as vítimas e recolhendo seus pertences, o terceiro teria atirado na cabeça de Melquesedeque, que morreu na hora. De acordo com os autos, um quarto suspeito daria suporte à ação dos acusados, em outro veículo.
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