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Consulado concede visto, e menina com câncer agressivo fará tratamento experimental nos EUA


Vitória, de 10 anos, busca a cura para um tumor no tronco cerebral, muito agressivo. Na primeira tentativa, autorização para entrar no país foi negada. Agora, com o visto nas mãos, família embarca na segunda-feira (15). Menina com câncer raro no cérebro consegue visto para tratamento nos Estados Unidos
Uma menina de 10 anos que luta contra um câncer no cérebro e que ganhou um tratamento num hospital dos Estados Unidos conseguiu a autorização para entrar no país depois de ter o visto negado.
“É uma alegria sem tamanho, indescritível. A gente tá muito feliz, ocorreu tudo de forma bem rápida e a gente vai conseguir cumprir o prazo”, disse o pai da menina, Rodolpho Kaizer.
Na semana passada, o RJ1 mostrou o caso de Vitória, de 10 anos. Desde outubro, a família enfrenta uma corrida contra o tempo.
Vitória recebeu o diagnóstico de um tumor cerebral raro e, imediatamente, começou um tratamento paliativo no Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Mas os pais descobriram que um medicamento, ainda na fase experimental, estava sendo desenvolvido em um hospital em Miami e apresentando bons resultados.
Eles então entraram em contato com a direção do hospital, enviaram todos os exames, foram entrevistados e conseguiram que Vitória fosse aceita. Mas faltava dinheiro.
Vitória, de 10 anos, foi diagnosticada com câncer no cérebro
Reprodução/TV Globo
Mais uma vez, eles montaram uma força-tarefa: amigos, família e até desconhecidos conseguiram reunir a quantia necessária para a viagem.
Mas quando foram tirar o visto para entrar nos Estados Unidos, o consulado americano negou. O argumento era de que “os solicitantes a visto temporário tinham que provar a não intenção de imigrar para os Estados Unidos”.
“Nosso interesse é zero de mudar para outro lugar. Existe um fato, que é esse fato que a gente tá hoje buscando, que é resolver essa questão do medicamento da Vitória”, explicou o pai na ocasião.
Depois da reportagem, a família entrou com um novo pedido.
“A gente entrou com um novo pedido e, após a entrada desse novo pedido, recebi um e-mail. Pouco tempo depois eu recebi uma ligação do consulado falando ‘vocês receberam nosso e-mail, você não respondeu?’. Eu fiquei tão feliz com esse e-mail, da forma que foi trazido esse e-mail, que eu não tive nem palavras, nem sabia se era pra responder.”
Ao chegar no consulado, o atendimento foi diferente.
“A primeira palavra da chefe dos oficiais do consulado foi ‘primeiramente, eu gostaria de pedir perdão pra vocês. Queria dizer que a gente entende, que a gente se importa’.”
Poucas horas depois, Vitória e os pais já estavam com o visto nas mãos. Na segunda-feira (15), eles embarcam para os Estados Unidos, onde ficarão durante sete dias, com a esperança de que a medicina encontre a cura que eles tanto buscam para a filha.
Pais de Vitória buscam a cura para o câncer da filha
Reprodução/TV Globo

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