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Comitê une forças policiais para troca de informações em tempo real sobre escolas em Campinas


Grupo reúne as polícias Civil, Militar e Federal, a Guarda Municipal, as secretarias municipais de Educação e Segurança e representantes da Câmara Municipal. Comitê de Gestão Integrada para a Cultura de Paz foi anunciado em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (14)
Reprodução/EPTV
A Prefeitura de Campinas (SP) anunciou nesta sexta-feira (14) a criação de um comitê para troca de informações em tempo real sobre a segurança de escolas no município. Segundo o prefeito Dário Saadi (Republicanos), o “Comitê de Gestão Integrada para a Cultura de Paz” reúne as polícias Civil, Militar e Federal, a Guarda Municipal, as secretarias municipais de Educação e Segurança e representantes da Câmara Municipal.
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De acordo com Saadi, as forças de segurança ficarão responsáveis pela apuração de denúncias recebidas por meio do Canal Prioritário, um telefone criado e divulgado exclusivamente para escolas e professores.
“Nós vamos ampliar a ronda [escolar], a Guarda vai trabalhar no Canal Prioritário para fazer o direcionamento das denúncias para as forças aqui presentes, e a Guarda Municipal vai intensificar e ampliar para todas as escolas que quiserem o Monitora Campinas”, afirma o prefeito.
O “Monitora Campinas” é uma integração entre câmeras de monitoramento do setor privado e a Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp), permitindo o acompanhamento de situações suspeitas em tempo real – agora, inclusive, dentro de escolas.
Denúncias falsas
Durante a coletiva, Saadi ressaltou que 158 denúncias de ameaças a escolas foram recebidas e investigadas na última semana, mas nenhuma teve comprovação. Edson Souza, delegado-chefe da Polícia Federal em Campinas, reforça a importância de buscar informações em “canais primários”.
“Nós temos hoje uma diretoria na Polícia Federal específica para lidar com determinados tipos de informações, principalmente as que vêm pelo meio cibernético. O que nós destacamos hoje? A necessidade dos canais de comunicação primários, a imprensa. É necessário que essas redes sociais fechadas parem de ser a fomentação de informação”, explica.
Já o prefeito Dário Saadi destaca a importância de pais, mães e responsáveis checarem informações e denúncias de ameaças antes de replicá-las.
“Pedimos que as pessoas, quando tomem informação de algum caso de suspeita ou ataque, chequem os sites oficiais da cidade. Se aquilo não foi noticiado por um órgão de imprensa, por um site, por uma TV, é fake. Tem que desconfiar. Isso está causando um pânico e, felizmente, sem ocorrências. Claro, não estamos minimizando, até porque estamos fazendo todo esse esforço, mas é preciso saber o que se divulga em redes sociais e em grupos de WhatsApp, se não essa situação de pânico não acaba nunca”, pede Saadi.
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