O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (13), na China, que algumas empresas chinesas praticavam concorrência desleal com companhias do Brasil ao burlar as regras de importação por meio da internet. As declarações foram transmitidas pela GloboNews.
“O que está se reclamando por parte de algumas epresas é que está havendo uma espécie de concorrência desleal po parte de alguns sites. Está sendo investigado e será coibido. Melhor que pode acontecer ao consumidor e economia brasileira é uma isonomia na concorrência”, declarou Haddad, da China.
Nesta semana, o governo informou que, para combater a sonegação de impostos, vai acabar com a isenção até US$ 50 para envios por pessoas físicas. Assim, todas as encomendas vão ser tributadas igualmente: em 60% do valor da mercadoria.
Segundo o Ministério da Fazenda, a isenção até US$ 50 vinha sendo usada indevidamente pelo comércio eletrônico. Algumas empresas estariam se passando por pessoa física para enviar as encomendas internacionais e o cliente receber no Brasil sem cobrança de imposto.
Outra prática irregular é colocar na nota do produto um valor abaixo do real para caber na cota de US$ 50 e tentar burlar a taxação. E quando o cliente pede vários produtos, os sites dividem a compra em diferentes pacotes, sempre abaixo cota, em uma tentativa de driblar a cobrança do imposto.
Na China, Haddad diz que algumas empresas do país praticam ‘concorrência desleal’ com vendas virtuais para o Brasil
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