A causa da morte de uma idosa de 88 anos foi investigada pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) e informada à Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde. Mosquito Aedes aegypti
Divulgação/SES
A Prefeitura de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, confirmou, nesta quarta-feira (12), a morte de uma idosa de 88 anos por chikungunya.
Este é a primeira morte notificada no município neste ano em decorrência das arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
A paciente, que não teve o nome revelado, foi atendida no Hospital Regional de Betim, onde ela morreu no fim de março.
A causa da morte foi investigada pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) e confirmada à Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde na última quinta-feira (6).
Combate ao mosquito
No último sábado (8), quatro Unidades Básicas de Saúde (UBSs) abriram as portas para atender pacientes com sintomas de dengue, chikungunya e zika, em Betim.
A iniciativa se repete há quatro sábados consecutivos, com o objetivo de diminuir a alta demanda de atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que só devem ser procuradas, segundo a prefeitura, nos casos mais graves e urgentes.
Agentes de Combate a Endemias (ACEs) também seguem realizando visitas domiciliares para vistoriar os imóveis e orientar os moradores sobre os cuidados necessários para combater o Aedes aegypti.
Segundo o último Levantamento Rápido de Índices para o Aedes Aegypti (LIRAa), realizado no município em janeiro, 96% dos focos do mosquito estão dentro das residências, o que levou a prefeitura a intensificar as campanhas de conscientização.
A população pode colaborar com o trabalho dos ACES fazendo denúncias sobre sobre locais com focos de larvas do mosquito Aedes aegypti.
Basta ligar para o (31) 3594-5424 ou enviar mensagem, via WhatsApp, para o número (31) 99928-2277.
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