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Arquipélago do Bailique, no Amapá, tem apenas uma unidade básica de saúde para 52 ilhas

Quando tem combustível, a equipe da unidade usa uma ambulancha para fazer atendimentos em comunidades mais isoladas. A equipe do Profissão Repórter acompanhou um mutirão e mostrou que os principais problemas da região são relacionados à falta de saneamento. Arquipélago do Bailique, no Amapá, tem apenas uma unidade básica de saúde para 52 ilhas
No segundo episódio da série “Pra Onde, Brasil”, pela região Norte do país, o Profissão Repórter navegou pela foz do Rio Amazonas, no estado do Amapá, para mostrar os problemas vividos pela população do Arquipélago do Bailique.
Um dos mais graves deles é a falta de acesso a atendimento de saúde. As 52 ilhas do local são atendidas por apenas uma UBS, que fica em Vila Progresso, que tem a maior infraestrutura do arquipélago. O único hospital fica a 12 horas de barco de distância, na capital, Macapá.
Quando tem combustível, a equipe da unidade básica de saúde usa uma ambulancha para fazer atendimentos em comunidades mais isoladas. A equipe do programa acompanhou um dia de mutirão na comunidade do Capinal, a 50 minutos de barco do posto, e mostrou que as principais doenças que atingem quem mora na região são ligadas à falta de saneamento básico.
Na equipe que fez os atendimentos, não havia um médico presente; apenas técnicos e a enfermeira Damorete Nunes, que revelou:
“Queixas de dores abdominais, dor de barriga, são bastante comuns aqui. Principalmente nas crianças, mas até mesmo entre os adultos. Diarreia e vômito é o que mais a gente está atendendo ultimamente na UBS”.
Muitas crianças chegaram ao mutirão também com feridas nos pés e no couro cabeludo. O avanço da água do mar no rio, que derruba as margens nas comunidades, também deixa a água, que já é suja pela falta de saneamento básico na região, mais salobra. A mãe de uma menina que estava com o couro cabeludo todo ressecado e coçando, lamentou:
“Foi tipo uma caspa que deu na cabeça deles. Ficou mesmo feio. Todo mundo que passava perto dela, tinha nojo da minha filha, caçoavam dela. A mãe sente, né? Para a mãe, o filho é tudo”.
Assista ao programa completo:

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