Segundo testemunhas, um assaltante puxou o cordão de dona Alair com tanta força que acabou derrubando ela no chão. A enfermeira aposentada bateu a cabeça e não resistiu. A família de Alair Barbosa, de 72 anos, que morreu ao cair e bater a cabeça quando foi assaltada em Copacabana esteve no IML nesta terça-feira (18) para liberar o corpo. Segundo a perícia, ela teve múltiplas fraturas no crânio.
“Uma senhora, uma pessoa de cabelos brancos, indefesa, sofre um empurrão que foi tão forte que ela fraturou várias partes do crânio. A gente acabou de ver aqui. O médico-legista conversou com a gente. Foi uma pancada muito forte que ela sofreu. Foi uma violência absurda”, diz a filha de Alair, Isabella Barbosa.
“Ela estava talvez nos melhores momentos da vida dela porque se cuidava e gozava de uma saúde pra poder aproveitar, viajar. Era extremamente querida pelos amigos”, acrescentou.
Segundo testemunhas, um assaltante puxou o cordão de dona Alair com tanta força que acabou derrubando ela no chão. A enfermeira aposentada bateu a cabeça e não resistiu.
A enfermeira aposentada estava passeando com duas amigas no calcadão no fim da tarde do domingo quando foi atacada na altura do Posto 3.
Testemunhas apontaram um suspeito, de 17 anos. Ele foi contido pelos banhistas logo depois do roubo. Ele foi levado para a Delegacia de Copacabana , ouvido, mas acabou sendo liberado por falta de provas – as amigas de dona Alair não conseguiram confirmar se o rapaz era mesmo o autor do crime.
O suspeito tinha seis passagens pela polícia por roubos e furtos. E, segundo a policia, participou do ataque a duas turistas em setembro do ano passado.
A investigação da morte de dona Alair agora agora está com a Delegacia de Homicídios. A policia busca imagens das câmeras de segurança da orla para tentar identificar o assaltante.
A filha diz que dona Alair tinha medo da criminalidadade no Rio e que elas pensavam em se mudar da cidade daqui a uns anos. Entretanto, a violência não deu chance pros planos de um futuro mais tranquilo.
“Não consigo entender. Acho que o ser humano está se tornando muito ruim, muito sem sentimento, sem bondade, não sei. Era uma mulher que só ajudava todo mundo…”, lamentou.
Alair Barbosa, de 72 anos, morta após ser agredida durante assalto em Copacabana
Reprodução
Idosa morta durante assalto em Copacabana teve múltiplas fraturas, diz perícia
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