Balsa voltou a operar nessa segunda-feira (31) ap\u00f3s quase uma semana parada. Embarca\u00e7\u00e3o encalhou por causa do ac\u00famulo de areia deixado pela vazante do Rio Juru\u00e1. Rampa foi constru\u00edda para garantir a atracagem da balsa
\nRicarlene Silva\/Deracre
\nAp\u00f3s quase uma semana parada, a balsa alugada pelo governo para a travessia de ve\u00edculos, motoristas e mercadorias entre as cidades de Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, voltou a operar na \u00faltima segunda-feira (31). A embarca\u00e7\u00e3o encalhou por causa do ac\u00famulo de areia deixado pela vazante do Rio Juru\u00e1.
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\nPara regularizar o servi\u00e7o, o Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidrovi\u00e1ria e Aeroportu\u00e1ria (Deracre) precisou construir uma nova rampa de acesso para a balsa e evitar problemas ‘de atraca\u00e7\u00e3o causados pelo ac\u00famulo de areia, permitindo que a embarca\u00e7\u00e3o volte a operar normalmente’.
\nA previs\u00e3o era de que as obras terminassem na sexta (28), contudo, por conta das chuvas que atingem a regi\u00e3o, os trabalhos foram prolongados.
\n“Nossa equipe trabalhou continuamente para garantir um acesso seguro e vi\u00e1vel para a balsa, mas seguimos monitorando a situa\u00e7\u00e3o devido \u00e0s condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas\u201d, disse a presidente do Deracre, Sula Ximenes.
\nA falta do servi\u00e7o resultou em prec\u00e1rias condi\u00e7\u00f5es de travessia aos moradores, que precisam ir para o trabalho e realizar as atividades rotineiras entre as cidades e ficam dependentes de pequenas balsas.
\nMoradores de Rodrigues Alves enfrentam lama e deslizamentos para chegar at\u00e9 a rodovia que d\u00e1 acesso a Cruzeiro do Sul
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/Rede Amaz\u00f4nica Acre
\nReivindica\u00e7\u00f5es
\nO catraieiro Wylliam Silva chegou a ficar preso na lama na tentativa de dar passagem para a pr\u00f3xima embarca\u00e7\u00e3o. Em entrevista \u00e0 Rede Amaz\u00f4nica Acre, o trabalhador reivindicou melhorias e assist\u00eancia aos catraieiros.
\n“Quando come\u00e7a a vazar, fica ruim, tem lama, n\u00e3o vem uma m\u00e1quina dar assist\u00eancia para n\u00f3s. Minha balsa est\u00e1 parada h\u00e1 dois dias e a m\u00e1quina que tem vai fazer a rampa para a balsa grande”, criticou.
\nGenualda Santos tem tr\u00eas balsas pequenas que operam no local. Ela trabalha fazendo a travessia dos moradores h\u00e1 dez anos e todo ano a situa\u00e7\u00e3o se repete: ac\u00famulo de muita lama, falta de acesso \u00e0s rampas, subidas improvisadas para os motoristas e at\u00e9 acidentes.
\nTravessia de Rodrigues Alves para Cruzeiro do Sul \u00e9 interrompida por conta da areia
\n“Quando o rio vai secando, vai todo mundo dentro da lama, ningu\u00e9m consegue atravessar, a balsa para, n\u00e3o tem porto e a gente tem que colocar umas t\u00e1buas na rampa para o pessoal passar. Mesmo assim, o pessoal cai dentro da lama, \u00e9 um sufoco para quem trabalha aqui. O rio vai virar barranco e n\u00e3o tem como atravessar o pessoal. A maioria dos moradores de Rodrigues Alves trabalha em Cruzeiro do Sul”, recordou.
\nOs moradores tamb\u00e9m fazem reivindica\u00e7\u00e3o sobre a log\u00edstica na espera da embarca\u00e7\u00e3o para travessia de acesso \u00e0 BR-364 e Cruzeiro do Sul, como a constru\u00e7\u00e3o de pontos de espera e banheiros.
\nReveja os telejornais do Acre<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"