
Hospital Pedro Ernesto usa c\u00e3es, coelhos e at\u00e9 jiboias para ajudar pacientes com TEA. Por outro lado, fam\u00edlias denunciam dificuldades na rede municipal por aus\u00eancia de profissionais de apoio. Intera\u00e7\u00e3o com animais auxilia autistas no tratamento enquanto escolas enfrentam falta de mediadores
\nNo Dia Mundial de Conscientiza\u00e7\u00e3o do Autismo, celebrado nesta quarta-feira (2), um projeto desenvolvido no Hospital Universit\u00e1rio Pedro Ernesto, em Vila Isabel, no Rio, mostra como a intera\u00e7\u00e3o com animais pode ajudar no tratamento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
\nChamado de “TEA Acolhe”, o programa utiliza c\u00e3es, coelhos, calopsitas, corujas, jabutis e at\u00e9 jiboias como parte das terapias oferecidas no hospital. O projeto \u00e9 coordenado pelo bi\u00f3logo Alexandre Bello, que explica os benef\u00edcios da intera\u00e7\u00e3o entre os pacientes e os animais.
\n“A intera\u00e7\u00e3o homem-animal oferece benef\u00edcios, principalmente para o p\u00fablico autista, ajudando na socializa\u00e7\u00e3o e no estabelecimento de v\u00ednculos afetivos”, afirma Bello.
\nProjeto no Hospital Pedro Ernesto usa animais para auxiliar no tratamento de pacientes com autismo
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/TV Globo
\nAl\u00e9m dos pacientes com TEA, outras pessoas internadas no hospital tamb\u00e9m podem receber a visita dos animais. As fam\u00edlias interessadas em participar do projeto podem buscar informa\u00e7\u00f5es na Policl\u00ednica Universit\u00e1ria ou entrar em contato pelas redes sociais (@teaacolheuerj) e pelo e-mail teaacolhe@uerj.br
\nPais denunciam falta de mediadores na rede municipal
\nFam\u00edlias de crian\u00e7as com autismo que estudam na rede municipal do Rio denunciam a falta de mediadores nas escolas. Em algumas unidades, alunos chegam a ser liberados mais cedo por falta desses profissionais, respons\u00e1veis por garantir o suporte necess\u00e1rio dentro da sala de aula.
\nEscolas como o Col\u00e9gio Estadual Stuart Edgar Angel Jones, em Senador Camar\u00e1, a Escola Municipal Oscar Thompson, em Sant\u00edssimo, e a Creche Escola Marcos Flaminio Portugal, em Guaratiba, est\u00e3o entre as unidades afetadas
\nOselma Mara da Concei\u00e7\u00e3o, m\u00e3e de Isac, um dos alunos que enfrentam dificuldades, relata a luta para garantir o acompanhamento adequado ao filho.
\n“Ele est\u00e1 h\u00e1 tr\u00eas anos sem mediadora. A gente fica nesse vai e vem, jogam para um, jogam para outro, e fica essa falta de respeito com as nossas crian\u00e7as. O Isac tem autismo, d\u00e9ficit intelectual e TDAH. Ele n\u00e3o precisa, ele necessita de uma mediadora”, desabafa.
\nEm nota, a Secretaria Municipal de Educa\u00e7\u00e3o informou que est\u00e1 ampliando o n\u00famero de mediadores de 8 mil para 9 mil profissionais e que j\u00e1 convocou mais de mil novos profissionais para atuar na rede. A pasta destacou ainda que, das 29 mil crian\u00e7as inclu\u00eddas na educa\u00e7\u00e3o especial, 18 mil possuem diagn\u00f3stico de autismo.
\nSegundo a prefeitura, nem todos os estudantes necessitam de atendimento individualizado, mas os alunos citados na reportagem j\u00e1 s\u00e3o acompanhados por mediadores.
\nMP lan\u00e7a campanha combater recusa de planos de sa\u00fade
\nO Minist\u00e9rio P\u00fablico do Rio de Janeiro (MPRJ) lan\u00e7ou uma campanha para combater a recusa de planos de sa\u00fade em oferecer tratamento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista.
\nMoradores do estado que tiverem atendimento negado podem fazer den\u00fancias pelo site.<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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