Um jogador de Free Fire, que se dedicava mais de 10h no jogo, teve sua conta suspensa por usar programas ilegais para obter vantagem em partidas online. Ele recorreu \u00e0 Justi\u00e7a e pediu uma indeniza\u00e7\u00e3o pelo banimento, que foi negada pela 4\u00aa C\u00e2mara de Direito Civil, e manteve a decis\u00e3o em primeiro grau.<\/p>\n
Jogador de Free Fire \u00e9 banido da plataforma e pede indeniza\u00e7\u00e3o para Justi\u00e7a catarinense\u00a0 \u2013 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Freepik\/ND<\/p>\n<\/div>\n
O sistema de seguran\u00e7a do jogo online detectou o uso de programas n\u00e3o autorizados em mais de 90 partidas do player. Na comunidade de jogadores, o uso desses sistemas s\u00e3o popularmente chamados de hack<\/em>. Segundo as empresas, esse tipo de trapa\u00e7a representa vantagem indevida, viola a seguran\u00e7a do jogo e desrespeita a propriedade intelectual da institui\u00e7\u00e3o. A conta do jogador\u00a0tamb\u00e9m foi denunciada 73 vezes por outros jogadores.<\/p>\n
O juiz negou o pedido do autor, apesar disso o jogador de Free Fire recorreu e recebeu novamente uma negativa do tribunal, que manteve a decis\u00e3o. Segundo o relator do processo, o desembargador Selso de Oliveira, o jogador n\u00e3o apresentou ind\u00edcios m\u00ednimos de que houve abuso, o que \u00e9 necess\u00e1rio para inverter o \u00f4nus da prova prevista no C\u00f3digo de Defesa do Consumidor. Os demais integrantes da 4\u00aa C\u00e2mara seguiram o voto do relator.<\/p>\n
\u201cAs telas sist\u00eamicas juntadas pela r\u00e9 indicam a utiliza\u00e7\u00e3o de softwares maliciosos a partir do smartphone do apelante, conferindo-lhe vantagens indevidas no jogo\u201d, afirmou o desembargador. Selso ainda lembrou que o banimento do jogador est\u00e1 conforme os termos de uso do jogo, que permitem a suspens\u00e3o imediata da conta em caso de descumprimento das regras, mesmo sem aviso pr\u00e9vio, concordando com o artigo 188 do C\u00f3digo Civil.<\/p>\n
Jogador de Free Fire teve recurso negado \u2013 Foto: Reprodu\u00e7\u00e3o\/Redes Sociais\/Reddit<\/p>\n<\/div>\n
O jogador de Free Fire afirmou j\u00e1 ter figurado entre os melhores da plataforma. Ele argumentou que sua conta foi suspensa sem aviso pr\u00e9vio, sem provas concretas e sem oportunidade de defesa. Al\u00e9m disso, ele questiona a validade das provas, j\u00e1 que as imagens foram fornecidas pela pr\u00f3pria empresa que o expulsou.<\/p>\n
No recurso, o jogador de Free Fire pediu que sua conta fosse reativada em 24 horas, sob pena de multa di\u00e1ria. Ele ainda solicitou o pagamento de R$ 6 mil por danos morais.<\/p>\n
Free Fire \u00e9 um jogo online de tiro, em terceira pessoa, onde os jogadores competem entre si em um campo de batalha. O objetivo do jogo \u00e9 ser o \u00faltimo sobrevivente, ou seja, eliminar os outros jogadores enquanto tenta se proteger e sobreviver.<\/p>\n
Free Fire \u00e9 um jogo de tiro em terceira pessoa \u2013 Foto: Reprodu\u00e7\u00e3o\/R7\/ND<\/p>\n<\/div>\n
O jogo acontece em uma ilha, onde at\u00e9 50 jogadores come\u00e7am a partida em locais diferentes. Ao longo da partida, os jogadores v\u00e3o encontrando armas, equipamentos e recursos para se proteger e atacar os advers\u00e1rios.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Um jogador de Free Fire, que se dedicava mais de 10h no jogo, teve sua conta suspensa por usar programas ilegais para obter vantagem em partidas online. Ele recorreu \u00e0 Justi\u00e7a e pediu uma indeniza\u00e7\u00e3o pelo banimento, que foi negada pela 4\u00aa C\u00e2mara de Direito Civil, e manteve a decis\u00e3o… Continue lendo