Catarinense B\u00e1rbara Luchetta est\u00e1 como turista na capital da Tail\u00e2ndia. Tremor de magnitude 7,7 que deixou pelo menos 1 mil mortos teve como epicentro o pa\u00eds vizinho Mianmar. Catarinense B\u00e1rbara Luchetta relata tens\u00e3o em meio a terremoto na \u00c1sia
\nFoi no terceiro andar do Museu de Arte Contempor\u00e2nea de Bangkok, capital da Tail\u00e2ndia, que a publicit\u00e1ria brasileira B\u00e1rbara Luchetta da Fonseca, de 32 anos, sentiu os efeitos do forte terremoto que atingiu o sudeste da \u00c1sia e teve como epicentro o pa\u00eds vizinho, Mianmar. O abalo deixou mais de 1 mil mortos, centenas de desaparecidos e destruiu casas e pr\u00e9dios inteiros.
\nB\u00e1rbara, que \u00e9 de Blumenau e vive atualmente em S\u00e3o Paulo, est\u00e1 em turismo na capital tailandesa desde ter\u00e7a (25). Ela visitava o museu na sexta (28), quando ocorreu o terremoto.
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\nEm entrevista ao g1, ela contou que est\u00e1 bem, j\u00e1 se comunicou com a fam\u00edlia, e que a regi\u00e3o onde est\u00e1 n\u00e3o ficou entre as mais atingidas, por\u00e9m, relatou o desespero da popula\u00e7\u00e3o com o tremor de magnitude 7,7.
\n“Logo que tocou o alarme, os quadros [expostos] come\u00e7aram a descolar [da parede] e bater com um barulho muito estranho e a\u00ed eu comecei a entender que alguma coisa estava errada. Nesse mesmo momento comecei a me sentir muito tonta, porque a sala come\u00e7ou a fazer esse movimento assim, como se eu tivesse dentro de um barco numa mar\u00e9 forte”, detalhou.
\nDe Bangkok, onde B\u00e1rbara est\u00e1 de f\u00e9rias, veio uma dos registros mais impressionantes dos efeitos dos tremores, onde um pr\u00e9dio em constru\u00e7\u00e3o desabou completamente, deixando 101 desaparecidos (veja o v\u00eddeo abaixo).
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\nNas primeiras horas ap\u00f3s o terremoto, B\u00e1rbara relata a incredulidade dos tailandeses em rela\u00e7\u00e3o ao ocorrido, pois, segundo ela, a popula\u00e7\u00e3o n\u00e3o est\u00e1 acostumada com esse tipo de evento.
\n“Foi a primeira vez que em muitos anos que teve um terremoto como esse. Ent\u00e3o, eles estavam t\u00e3o assustados quanto os turistas e eu diria que at\u00e9 mais, porque para mim nunca tinha passado por um terremoto, ent\u00e3o eu n\u00e3o tinha no\u00e7\u00e3o do que era”, completou a publicit\u00e1ria.
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\nEm meio \u00e0 tens\u00e3o, B\u00e1rbara conta que o principal impacto moment\u00e2neo foi no transporte p\u00fablico, onde os servi\u00e7os ficaram paralisados por v\u00e1rias horas, o que a impediu de retornar para onde estava hospedada.
\n“Sei de outras pessoas que tiveram mais dificuldade para poder se locomover, que estavam com mais medo, passaram por situa\u00e7\u00f5es mais desesperadoras”.
\nApesar do susto e em fun\u00e7\u00e3o dos poucos estragos na regi\u00e3o onde est\u00e1, B\u00e1rbara diz que pretende continuar a viagem de turismo pelo pa\u00eds com os cuidados redobrados.
\n“Acho que isso fez toda a diferen\u00e7a para eu n\u00e3o querer sair da Tail\u00e2ndia nesse momento, continuar com os meus planos, mas tamb\u00e9m me acendeu o alerta. Fiquei mais preocupada e busquei mais informa\u00e7\u00f5es sobre tsunamis ou sobre o que eu preciso fazer \u00e9 em caso de um novo terremoto, porque no Brasil n\u00e3o recebemos nenhuma instru\u00e7\u00e3o, a gente n\u00e3o sabe como agir nesses momentos”, refor\u00e7ou.
\nMapa localiza o epicentro do terremoto de magnitude 7,7 desta sexta-feira (28).
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