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Cantora americana de pop rock \u00e9 headliner do festival em S\u00e3o Paulo nesta sexta-feira (29). Olivia Rodrigo canta no programa americano ‘Today Show’
\nDivulga\u00e7\u00e3o\/NBC
\nOs shows da primeira vinda de Olivia ao Brasil (show solo em Curitiba e headliner do Lollapalooza, nesta sexta0feira) fazem parte da turn\u00ea \u201cGuts\u201d.
\nDesde que despontou em 2021, Olivia ajudou a consolidar um pop rock com versos sinceros e angustiados sobre a vida de uma jovem adulta. A sonoridade passa por estilos como o rock alternativo do Weezer (o primeiro show no qual ela diz ter ido) e o pop punk do Paramore.
\nComo \u00e9 o show?
\nOlivia Rodrigo em show da turn\u00ea ‘Guts’ em Nova York, em abril de 2024: camisa homenageando Carrie Bradshaw; perto da plateia; em uma ‘lua’ suspensa; e com suas dan\u00e7arinas
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\nO show tem cen\u00e1rio simples com um mega tel\u00e3o no fundo. V\u00e1rias estrelas est\u00e3o penduradas no teto por todo o gin\u00e1sio, como se fossem m\u00f3biles gigantes. S\u00f3 uma parte dessa estrutura deve vir ao Brasil, \u00e9 claro. Olivia canta acompanhada por um quinteto: duas guitarras, baixo, bateria e teclado. “Quero que voc\u00eas gritem o m\u00e1ximo que puderem e pulem o m\u00e1ximo que puderem”, ela costuma convidar.
\nNa maior parte do tempo, apresenta um show de pop rock, com figurinos brilhantes (mas pouco mirabolantes); e sem tantas dan\u00e7as ou qualquer outro expediente usado por grandes popstars. Em m\u00fasicas como “Traitor”, tem a companhia de oito dan\u00e7arinas. Em “Pretty isn’t pretty”, as bailarinas se portam como adolescentes rob\u00f4s: ficam se maquiando e segurando um espelho.
\nAo vivo, a maioria dos arranjos funciona. Os destaques s\u00e3o as vers\u00f5es mais grooveadas e aceleradas de “Vampire” e “Jealousy, Jelousy “.
\nOlivia Rodrigo d\u00e1 entrevista exclusiva ao Fant\u00e1stico e diz: ‘Meus f\u00e3s brasileiros s\u00e3o incr\u00edveis’
\nFica f\u00e1cil notar que, por enquanto, a voz e a performance combinam mais com can\u00e7\u00f5es mansas e menos com as mais pesadas. Quando precisa de um vocal mais agressivo, Olivia ainda fica aqu\u00e9m da performance em est\u00fadio. Nas partes mais mansas, flutua em mais de um sentido.
\nDurante as baladas “Logical” e “Enough for you”, ela se apresenta sentada em uma “lua” suspensa, que d\u00e1 uma volta em todo o gin\u00e1sio. Infelizmente, a cena n\u00e3o deve rolar no Lolla. Tudo bem, nada disso supera o momento em que faz uma apresenta\u00e7\u00e3o piano e voz no come\u00e7o do primeiro sucesso, “Driver’s License”.
\nEm certos improvisos a partir de imagens que aparecem no tel\u00e3o e quando comanda a catarse geral (“Gritem l\u00e1 do fundo sobre algo que esteja incomodando voc\u00eas!”), Olivia \u00e9 uma das popstars mais naturais das quais j\u00e1 se teve not\u00edcia. At\u00e9 as intera\u00e7\u00f5es olhando para a c\u00e2mera, obviamente ensaiadas, s\u00e3o singelas, sem exagero.
\nNesta turn\u00ea, sempre no finalzinho de show, ela sempre usa uma camisa com alguma frase que remete ao lugar onde est\u00e1 se apresentando. Qual ser\u00e1 a escolha para representar S\u00e3o Paulo?
\nOlivia Rodrigo costuma usar tops com mensagens diferentes em cada show da turn\u00ea ‘Guts’
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/Redes sociais
\nIsso n\u00e3o \u00e9 rock! Isso n\u00e3o \u00e9 rock?
\nQuem diz que Olivia Rodrigo n\u00e3o tem nada a ver com rock deveria ouvir as vers\u00f5es ao vivo de todas as m\u00fasicas. Seis delas, por\u00e9m, s\u00e3o mais associadas ao rock:
\n“Brutal” tem som sujo e faz lembrar o rock feminino dos tempos do grunge. O som de bandas como Bikini Kill ecoa na can\u00e7\u00e3o de pouco mais de dois minutos.
\n“Get Him Back!” d\u00e1 a impress\u00e3o de que estamos diante de um rap rock, por conta do vocal falado. O refr\u00e3o \u00e9 bem mel\u00f3dico, com batidas marcadas e viol\u00e3o em primeiro plano.
\n“Bad Idea Right?” \u00e9 outra com vocal mais falado, mas tamb\u00e9m tem um qu\u00ea de bubblegrunge, o grunge (Nirvana, Pearl Jam) com pegada cantarol\u00e1vel e colante.
\n“All-American Bitch” traz arranjo que alterna dedilhados fofos e riffs distorcidos de guitarra, em uma vers\u00e3o pop do rock alternativo de bandas como Pixies e Weezer.
\n“Ballad of a Homeschooled Girl” \u00e9 um pop rock com distor\u00e7\u00e3o nos instrumentos e vocais. A letra autodepreciativa tamb\u00e9m \u00e9 outro trunfo da faixa.
\n“Good 4 U” tem tanta influ\u00eancia do Paramore, que Olivia fez um acordo com os membros da banda e os incluiu nos cr\u00e9ditos para evitar um processo por pl\u00e1gio.
\nOlivia Rodrigo
\nDivulga\u00e7\u00e3o\/Universal Music
\nProv\u00e1vel setlist de Olivia Rodrigo no Lollapalooza
\nbad idea right?
\nballad of a homeschooled girl
\nvampire
\ntraitor
\ndrivers license
\nteenage dream
\npretty isn’t pretty
\nlove is embarrassing
\nmaking the bed
\nlogical
\nenough for you
\nlacy
\nso american
\njealousy, jealousy
\nhappier
\nfavorite crime
\nAll I Want
\ndeja vu
\nthe grudge
\nbrutal
\nobsessed
\nall-american bitch
\nBIS
\ngood 4 u
\nget him back!<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Cantora americana de pop rock \u00e9 headliner do festival em S\u00e3o Paulo nesta sexta-feira (29). Olivia Rodrigo canta no programa americano ‘Today Show’ Divulga\u00e7\u00e3o\/NBC Os shows da primeira vinda de Olivia ao Brasil (show solo em Curitiba e headliner do Lollapalooza, nesta sexta0feira) fazem parte da turn\u00ea \u201cGuts\u201d. Desde que… Continue lendo